Páginas

sábado, janeiro 26, 2019

Deus te livre, Maria Limão

A Maria ainda só tem 7 meses, mas já desde os 3 que palra e isto daqui até ela começar a dizer umas coisinhas é um piscar de olhos 😉. 

Deus a livre de a primeira palavra dela não ser mamã!

Já basta ter o mundo inteiro a dizer-me: “tu desculpa que te diga, mas ela é a cara do pai”.

Mas vá, isso eu até a compreendo. O pai tem o sorriso mais sexy da família e a rapariga não quis correr riscos. 

Agora se a primeira palavra que ela balbucie não for mãe, mamã ou suas derivações, temos o burro nas couves, dona Maria Limão! 

Ai temos temos! 


sexta-feira, janeiro 25, 2019

Quando não é do cú é das calças!

Hoje, pela primeira vez, a Maria Limão chorou para ficar na creche quando a passei para o colo da educadora.

Ela que ficava com quem quer que fosse sem olhar para trás, ela que assim que chegava à creche não tirava os olhos dos outros meninos, a cuscar tudo e todos, Ela que sempre me deixou de coração livre e descansado para ir trabalhar sem pensar duas vezes. Hoje não tirava os olhos de mim e fez fita para ficar.

Receio que esteja a chegar a fase de estranhar certas pessoas e começar a ter preferências. Em casa já tínhamos sentido que muitas vezes é o meu colo que ela prefere. Ela vem do colo de toda a gente para o meu, mas não sai do meu para o colo de ninguém, nem mesmo para o do pai.

Hoje pela primeira vez isso manifestou-se na creche. Adivinham-se tempos de eu vir trabalhar de coração partido.

Mãe anda sempre de coração apertadinho. Quando não é do cú é das calças!

#7meses






A Maria já voltou à escola

Na quarta-feira fui à creche sem a Maria, e ainda bem que fui. Por vezes alguma indignação traz ventos de mudança.

Esta manhã, salvaguardado o período de contágio, a Maria já foi à escola.

Esta manhã, à entrada, estava um papel informando que há um surto de Conjuntivite na creche, tal como eu pedi.

Esta manhã a directora quis falar comigo para me dizer que, para além de implementar uma maior comunicação entre a creche e os pais acerca das doenças existentes, irá ter regras mais apertadas quanto à recepção de crianças doentes na creche, e que para tal iria precisar de uma declaração médica autorizando a presença da minha Maria na escola.

Eu podia ter ficado furiosa, pois se tivessem feito essa exigência aos pais das crianças que tiveram conjuntivite a semana passada, a minha Maria não a teria apanhado.

Mas não fiquei.

Compreendo que num espaço onde entram, saem e permanecem tantas pessoas não é fácil controlar doenças. Compreendo que poderá ter havido algum facilistismo por parte da creche, facilitismo esse que por vezes tanto jeito nos dá a nós pais. Como também compreendo que poderá ter havido da parte dos pais dessas crianças um certo desleixo e o não querer assumir que os seus filhos tinham uma efectivamente uma conjuntivite e não a vista constipada.

O importante é a resposta rápida da creche ao meu apelo, a vontade de mudar e melhorar para bem de todos, mas principalmente para o bem dos bebés que frequentam aquele espaço.

Não tenho dúvidas que a minha filha é lá muito feliz, muito amada e acarinhada.
Ela não fala, mas eu sinto-o.


quarta-feira, janeiro 23, 2019

Esta manhã fui à creche, mas sem a Maria


A Maria Limão tem agora 7 meses. Desde os 5 que está na creche. 
Neste curto espaço de tempo, para além de estar sempre ranhosa e constipada, já apanhou uma gastroentrite e uma faringite.

Novidade de ontem? Uma conjuntivite no olho direito, e que muito provavelmente afectará o outro olho. Já para não falar que poderá contagiar o resto da familia.

Para além de começar logo o tratamento com um antobiotico ocular recomendado pelo pediatra, a Maria Limão não deverá ir à escola nos próximos dois dias. E por isso, esta manhã, mais uma vez, não levei a Maria à creche. Aliás, este mês ainda só foi 9 dias à escola. É mais o tempo que a criança está em casa do que o que ela passa na creche.

Esta manhã fui à creche na mesma, mas sem Maria. E o que fui eu fazer à creche sem a Maria? 
Avisar, avisar para que a creche possa fazer uma limpeza mais adequada, para que as funcionárias tenham outros cuidados entre as crianças, pois na verdade são elas que cuidam deles e que muito provavelmente transmitem o "bicho" duns miúdos para outros, para solicitar que avisem os outros pais, para o que entenderem por necessário.

Sim, eu também gostaria de ter sido informada de que havia casos de conjuntivite na escola. Muito provavelmente teria tomado outros cuidados com a Maria, como por exemplo, evitar mandá-la para a escola sempre tivesse a possibilidade de alguém ficar com ela.

Eu tive esse cuidados todos: de não mandar a Maria para a creche para não contagiar mais ninguém, e o cuidado de avisar os outros para quem tomem as devidas medidas. Mas pela conversa que tive com a auxiliar da creche, há muito quem não tenha esse cuidado. Aliás, há muito quem tenha os filhos doentes, com febre, dão-lhes um benuron e toca de os mandar para a escola na mesma, na esperança que aquilo passe e ninguém dê por nada. Não por serem maus pais, mas muitas vezes porque têm os patrões à perna e o emprego por um fio.

Não me interessa apontar o dedo, mas sim encontrar soluções, só que  para isso há que descobrir afinal a culpa é de quem?: 
- das creches que são autênticos infectários por falta de cuidados? 
- dos pais que os mandam para a escola doentes? 
- dos patrões que chantageiam os pais com ameaças de despedimentos? 
- de todos os anteriores?

Vejamos o lado dos patrões. Por muita compreensão e compaixão que haja por uma recém-mamã e pela cria que está constantemente a exigir cuidados extra, o trabalho tem de aparecer feito. 

E quem não depende dum patrão e de um vencimento, mas de si mesmo? Como fazem aqueles que  estando dias sem trabalhar deixam de facturar e consequentemente deixam de receber?

Felizmente eu e o Limoneiro temos alguma flexibilidade nos nossos empregos, e dividimo-nos muitas vezes para que possamos ambos cuidar da piolha à vez e adiantar algum trabalho no escritório enquanto o outro está com ela, mas quem não tem essa facilidade? Quem não tem com quem os deixar quando estão doentes, como faz? 

E mesmo que tenhamos com quem os deixar, quem tem a coragem para deixar um filho a arder em febre com os avós, com a empregada, etc.,  quando a única coisa que o consola e o acalma é o colo da mãe? 

No caso da conjuntivite não me custa que ela fique com outras pessoas, pois apesar de tudo ela está bem, come bem, está bem disposta e sorridente, como habitual. Mas já a tive nos meus braços a arder em febre, prostada e encostada ao meu peito, cheia de dores de garganta ao ponto de não conseguir comer,  e eu a pensar que o meu colo era naquele momento o único conforto que lhe podia dar.





Não sei quantas mais “ites” a desgraçada ainda tem para apanhar, mas custa-me vê-la constantemente com alguma maleita, por muito simples e facilmente curável que seja. 

Bem sei que tudo o que ela "apanhar" agora está apenas a ensinar o seu corpo a lutar contra vírus e bactérias no futuro, mas por enquanto isto é um desgaste enorme. E bolas, ela é tão pequenina! A minha esperança é que com a catrefada de vezes que ela já ficou doente, a probabilidade de se repetir seja efectivamente diminuta. A ver vamos as cenas dos próximos capítulos.




terça-feira, janeiro 22, 2019

O pai não concorda, mas...


que bem que ela fica de vermelho, vermelhaço, vermelhusco, vermelhante, vermelhão!
Just sayin'

#limonadadavida #slb #paisportinguista



quarta-feira, janeiro 16, 2019

Eu quero muito acreditar neste anúncio da Gillette.

Quero muito acreditar que os pais de hoje estão a mudar mentalidades dos seus filhos, os homens de amanhã. Quero muito acreditar que atrás disso, mesmo que seja devagarinho, venha um maior respeito pelas mulheres e uma maior cumplicidade entre géneros. Está na hora de pôr um fim à guerra dos sexos e de nos comportarmos como seres humanos.
#tamosjuntos #gillette #limonadadavida #publicidade #mentalidades #homens #thebestmencanbe #bekindtooneanother