Este assunto do estado islamico não se reduz à religião.
Não podemos nem devemos condenar, achando contraditório ou provocador, quem neste momento "reza por Paris". Religião é a desculpa que eles usam para cometerem estes actos insanos e injustificados.
Se a questão fosse verdadeiramente religiosa atacavam-se igrejas catolicas e judaicas, atacavam-se locais de peregrinação, o Vaticano, por exemplo. Isto não é um acto religioso, por muito que eles assim o pintem.
Isto é contra a toda humanidade, crentes ou não crentes, agnósticos e ateus, contra todos os que não são loucos como eles. É o salve-se quem puder.
E é por isso que nos assusta, é daí que nasce o medo. Por desconhecermos o inimigo, por não sabermos que rosto tem, porque o problema não é o Islamismo enquanto religião, mas sim esta facção que se proclama de "estado islâmico", que de religioso pouco tem e do qual desconhecemos ou sequer entendemos motivos e intenções.
Milhares de muçulmanos, cristãos, judeus, etc condenam este acto bárbaro, e nisso estamos todos unidos, somos todos um.
Deixem a religião no seu canto que ela não é para aqui chamada. Aliás "Rezem por Paris" qualquer que seja a vossa religião, mesmo que não seja nenhuma!
#prayforparis
Acho que isto é tudo muito complexo e terrível.
ResponderEliminarSem dúvida que estas pessoas têm muito de loucas mas, infelizmente não é só isso. São extremistas e fanáticos, que estão presos a uma história que para o ocidente, já está numa fase muito mais avançada.
Nós "ocidentais" em determinado momento da história escorraçámos os árabes do seu território sabe-se lá à custa de quantas vidas. Fizemos algo muito mau também em Africa e na América. Evoluímos, o mundo evoluiu. Melhorámos (quero acreditar que sim).
Os terroristas não. Estão agarrados ao passado e querem recuperar o que julgam seu.
Como é que se reage a isso? Não faço ideia.
Ja vi guerras mundiais começarem por menos do que isto.
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