quinta-feira, junho 18, 2015

Madonna then and now!

Quando era miúda achava um piadão à Madonna: revolucionária, coração rebelde, frontal no seu feminismo, despindo-se literalmente de preconceitos e com algo a dizer num mundo de homens, com músicas e letras que me faziam sentido, pois abriam mentes e quebravam correntes de pensamento.

Lembro-me de me correr uma lagrimita sempre que via o vídeo de Like a Prayer.


A injustiça cometida sobre o personagem negro revoltava-me. Para mim o mundo estava do avesso, se era assim que era suposto funcionar. Mas depois vinha a Madonna, heroína nas suas convicções, que fazia o que era correcto, e tudo ficava bem outra vez, e eu comovia-me, e o mundo já não girava ao contrário.

Tal como o Like a Prayer haviam outras: o Live to Tell, o Oh Father, bolas e o Express Yourself! Com o Express Yourself a miúda fez um favor enorme a todas as mulheres do mundo! Cantava aquilo que queríamos gritar bem alto e não podíamos!

Madonna afirmava a mulher enquanto ser humano, enquanto ser pensante,  dona de uma propriedade intelectual invejável, que precisava de amar e ser amada,  e sim igualmente um ser carnal e sexual, sem medos nem tabus.

Mas infelizmente quanto mais cresce/envelhece mais parva está.  As músicas vão de mal a pior.  Bitch I´m Madonna, isto é música que se apresente?


L



Madonna girl, tu eras a maior, e agora ou já estás cansada de lutar (a idade não perdoa, e as mais novas que continuem o teu legado), ou já não encontras (estranhamente) causas dignas de serem defendidas!

Existe uma terceira opção: aparvalhaste e futilizaste de vez!




Ajudar custa tão pouco!


A Comunidade Vida e Paz lançou a nova campanha de pulseiras e pins solidários.

As pulseiras estão disponíveis em 5 cores, são giras para qualquer altura do ano, e podem funcionar como oferta para os filhos, sobrinhos, filhos das amigas, etc.

O donativo mínimo é de 1€ por pulseira e ao comprá-las estão a contribuir para reconstruir projectos de vida, como informa a própria comunidade.

Caso pretendam colaborar sem ser monetariamente, podem sempre fazer parte das equipas de rua ou demonstrar disponibilidade para outro tipo de projecto.

Informações sobre a Comunidade em www.cvidaepaz.pt
Ajuda a ajudar alguém! 


sexta-feira, junho 12, 2015

Viajar em tempo de Santos Populares!


Gosto de viajar nesta altura dos feriados de Lisboa. Aquilo que se perde em curtir as festas de Lisboa (que por acaso até gosto bastante), ganha-se em tempo de férias (devido aos feriados) e em descobrir novos destinos. Para além disso, a partir desta altura e até Agosto. os preços das viagens começam a subir em flecha.

Há um ano atrás, neste preciso dia, estava na Tailândia a viajar, pela magnífica Bangkok Airways, de Chiang Mai para Krabi. Depois de uns dias na cacofonia de Bangkok, da visita aos mercados flutuantes, ao templo dos tigres, à antiga capital Ayuthaya, encontrava-me em terras do ópio no Triângulo Dourado, a conhecer tribos antigas, e por fim a relaxar nas praias de água verde esmeralda pelas ilhas a sul. (Mais pormenores desta viagem aqui e aqui).








Em 2013, por esta altura estava a pôr o pé pela primeira vez em solo africano, ainda que não a África profunda. Estava na Tunísia, a curtir as praias de Djerba, a perceber a necessidade de um turbante tuaregue no deserto do Saara, a explorar os cenários de Star Wars em Tatouine,  a conhecer aldeias berbéres construídas debaixo do solo para proteger do calor. E a chegar à conclusão óbvia de que nem tudo o que é muçulmano e/ou árabe é necessariamente terrorista.






Em 2010, fiquei-me pelo norte do nosso país, aproveitando dias de sol e bom tempo no Porto, Braga, Barcelos, Guimarães. A provar e comprovar que temos um país maravilhoso, gastronomia excelente e barata, uma história infindável, uma cultura invejável e sítios de curtar a respiração.




Em 2009, estava na Grécia! Depois da passagem pela anciã Atenas, a delícia dos cenários de Santorini e das praias de Paros e Mykonos. As casas brancas de portas e cúpulas azuis, os ferrys que nos levam de ilha em ilha, os portos num rodopio de barcos, gentes e malas, os velhotes de pele queimada e enrugada que pouco falam inglês, mas o bastante para nos vender a estadia num quarto. Os mosteiros de sacerdotes ortodoxos, que vedam a entrada a mulheres. A Moussaka e a salada grega que me levou a descobrir o queijo feta e a nunca mais o deixar fora das minhas saladas.




Em 2008, passei alguns dias em Praga, na República Checa, carregadinha de turistas em pleno campeonato europeu de futebol, que tinha como anfitriões a Áustria e a Suíça. Inesquecível o castelo de Praga e as ruas de Kafka, mítica e de ambiente excepcional a Ponte Carlos, tenebroso mas interessante o cemitério judeu, maravilhosa e animada a Praça da Cidade Velha com o seu relógio astronómico.






Nos últimos anos, tenho-me desapegado do meu mundo, saído da minha zona de conforto e vivido outros mundos por uns tempos. Caso nada disso acrescentasse nada de bom à minha vida, em última instância conhecia melhor os meus limites!

Sou, sem dúvida, uma sortuda!

Obrigada, meu Sputnik!





Limonada da Vida #16

Entrar em contagem decrescente para as férias!

Sim, estou em contagem decrescente para os USA (Orlando, Miami, Nova York).

No trabalho tenho de dar ao chinelo para que tudo fique pronto para a minha ausência, em casa há roupas a tratar antes de fazer as malas, há que ir cozinhando o stock da despensa/frigorífico para que nada se fique a estragar (abençoada minha mãe que me ensinou uns truques de fada do lar), há que arranjar petsitter para a tartaruga não ficar sozinha tantos dias, há que verificar mais 20 vezes se a documentação está toda em ordem.

À última hora vou perceber que me esqueci de alguma coisa, ou que tudo o que quero levar não cabe na mala. Sei que não vou dormir patavina no avião, mas, mesmo assim, o estado de excitação e ansiedade de ver o dia de partida a aproximar-se e de saber que aquele destino me aguarda, é maravilhoso.

Isto é Limonada da Vida!

PS: Alguém disponível para tomar conta da minha tartaruga?






quinta-feira, junho 11, 2015

Aqui que ela não me ouve!

Já vos disse que a minha Smartieteen passou, com mérito, no exame de 2º grau de guitarra?! 

Caramba, esta miúda enche-me de orgulho!


Limonada da Vida #15

Quando alguém te surpreende pela positiva!

Quer seja um estranho capaz de uma pequena cortesia ou delicadeza (no trânsito, na fila do supermercado, para com um sem-abrigo), ou até mesmo alguém, com quem não simpatizavas nada, ter um gesto muito mais humano, benévolo e afável do que é habitual.

É algo que me emociona!  Até porque as boas acções contagiam!

Isto é Limonada da Vida!



quarta-feira, junho 10, 2015

Ó freguês, ólhó livro!


Até ao próximo Domingo a Feira do Livro de Lisboa (85a edição) está ao rubro!

Consultem a agenda da feira em http://feiradolivrodelisboa.pt e descubram tudo o que se pode fazer por lá. Variedade de cantinhos para petiscar também não falta. 

Sugestão da Limonada: na Praça Leya estão a oferecer 1 Livro na compra de 4! 

Esta foi a minha escolha: 


Have Fun! 

terça-feira, junho 09, 2015

Limonada da Vida #14

Quando alguém te recomenda um livro que efectivamente te agrada e o devoras em dias.


Isto é Limonada da Vida!



PS: Segundo Murakami a palavra russa Sputnik significa Companheiro de Viagem.





sexta-feira, junho 05, 2015

Dos sítios maioritariamente masculinos

A precisar de mudar os pneus traseiros da minha viatura...

Entro na oficina, e imediatamente sinto-me uma fatia de picanha em dia de Churrasco, a primeira pratada de caracóis da época balnear, a cerveja geladinha em dia de calor, elefante em dia de Jardim Zoológico.

Eu e qualquer uma que lá entre!Parece que não vêem uma mulher há meses...

Os ingleses têm uma boa expressão para isso "Stop and Stare". O olhar fixo e esgazeado de tal forma que quem se sente carta fora do baralho somos nós. Como se estivéssemos a pedi-las, porque nós é que lá fomos invadir um espaço que é deles, nós é que lá fomos provocar.

Dei por mim a perder a postura naturalmente descontraída, a baixar a cabeça para ver se tinha alguma coisa à mostra que não devesse, a encolher os ombros e a sentir-me debaixo de todos os holofotes na minha pequenez. Há muito que não me sentia assim... incomodada.

"Isso é que era bom!" Isso era antigamente. Gaja que ia à bola ou que entrasse num bar estava a pedir que se metessem com ela. Gaja que entrasse em tudo o que fosse ambiente maioritariamente masculino, era para ser descascada com os olhos, e piropada à la garder.

Não meus senhores, não preciso de ir masculinamente acompanhada para dizer que gostaria de saber o vosso melhor preço para uns Firestone medida 255/35R18, mas que também podem ser Barum porque a vida custa a ganhar a todos.

Passe para cá o orçamento que eu tenho mais duas oficinas onde ir. Adeus e bom dia!

















Conta Lá Tu o Fim! Desafio #2

Na semana passada iniciámos a Rubrica Conta Lá Tu o Fim! Aqui para quem não viu!

Escrevi um pequeno texto, que se encontra incompleto, e desafiei-vos a inventarem vocês um final. O resultado foi uma história escrita a várias vozes, com enredos inesperados e personagens divertidas, um drama digno de uma novela da TVI, mas com piada!

Hoje tenho um novo desafio:

“Pepe estava ferido e cansado, pedi-lhe que se sentasse e levemente ajudei-o a deitar-se no chão. Passei-lhe as mãos pela face suada, acarinhei-lhe a pele rugosa e áspera. Para mim era bonito. Descalcei-lhe as botas rotas e gastas de tanto andar, tirei-lhe a camisa velha e esburacada para fazer de torniquete. Cheirava a pó, suor e sangue.  Fixei-me no seu olhar e perguntei "o que aconteceu? quem te fez isto?"

1 2 3 agora contem vocês!
Partilhem a vossa sequência, ou o link da sequência publicado no vosso blogue, aqui nos comentários!



quarta-feira, junho 03, 2015

Uma Manhã no Tribunal


Aproximo-me do balcão, ninguém no atendimento. Três ou quatro secretárias vazias, mais duas ocupadas por indivíduos tão focados nos seus afazeres que nem dão pela minha presença. Espero. Tiro a notificação da mala e poiso em cima do balcão. Espero. Ninguém tira os olhos do monitor. Ando de um lado para o outro para ver se os meus movimentos os tira daquele adormecimento. Espero. Nem um pestanejo. Espero. Analiso o local, o edifício é recente pelo que ainda não tem aquele cheiro a mofo e a papel antigo. Espero. Observo as pessoas que o habitam, os sinais de proibido fumar, proibido usar o telemóvel, proibido isto, proibido aquilo!
De repente, deparo-me com isto!




Ri-me ao imaginar o focinho de Bulldog do "proprietário" desta secretária. Pelo menos tem sentido de humor! Haja alegria no trabalho.
Espero...

Se eu desatasse a fotografar,  podia ser que alguém desse por mim...Bem dito, bem feito!
- A senhora, faxavor?! É para quê?
- É para vir testemunhar por videoconferência...
- Sim senhora, é por aqui!

(Já sabem, sempre que vos ignorarem numa qualquer repartição pública, desatem a fotografar o local!)

Dirigi-me à sala de espera e esperei novamente. Estas coisas nunca são a horas, e como quem vai pró mar avia-se em terra, estive grande parte do tempo entretida a ler "Sputnik meu amor" do Murakami. Todavia, aqueles corredores são de uma agitação brutal. Muitos Bom dia, sr. doutor! Como está?

Nas cadeiras próximas de mim, à minha direita esperam três pessoas. Um atende o telefone e diz (impossível não ouvir) enquanto os outros riem:
- tou... sim, estou no tribunal de Loures. Estou com a minha advogada e um elemento do sindicato... É por causa de uma gaja que decidiu pedir uma indeminização por danos morais, mais 153.64€ de deslocação ao hospital..... então ela chamou-me vigarista dentro do autocarro, e eu chamei-lhe uma carrada de outras coisas... sim, então e depois dei-lhe uns murros e um pontapé para a tirar do autocarro... não, olha vou passar à minha advogada, fala aqui com ela!

(Isto é que é um processo como deve ser. Não é nada daquelas tretas burocráticas como penhoras e arrestos, ou insolvências e impugnações.  Isto sim, é um processo à seria!)

Não consigo ler mais e já não tenho posição de estar. Dá-me a fome, vou vaguear pelos corredores do Tribunal à procura de qualquer coisa para trincar, não sem antes avisar um dos funcionários do Tribunal que ia sair por uns minutos.

Só encontro máquinas de café e chocolates, e uma máquina de gelados... Shit! Agora entendo o índice de massa gorda por metro quadrado. Se trabalhasse aqui trazia marmita de casa todos os dias!

De dentro de um gabinete, que à porta tem escrito "Secretário de Justiça", ouvem-se vozes de repreensão:
- Já lhe disse que as faltas são para se registar até às 9.20h!
- Mas eu pensei...
- Não pense! Não pense que o regulamento não é para pensar, é para cumprir o que lá está!


Vou à rua espreitar se anda por ali o pessoal da Emel, que o ticket do estacionamento já expirou há muito e eu não tenho mais moedas.

Á porta do tribunal estão mais de dez ciganos e ciganas, de todas as idades, grandes e pequenos, seguramente uma família inteira, do neto ao avô, passando pelas cunhadas, primos e primas. Depois de me tirarem as medidas por inteiro, elas fixam os olhos nos meus pés e, sem a mínima preocupação em baixar o tom de voz, uma delas comenta "olhá sandália!". A curtir-me as sandálias, à descarada!


Volto para a sala de espera.
- Andei à sua procura
- mas eu fui só ali...
- pois, mas eu andei à sua procura!
- mas eu disse ao seu colega que ia só ali comer...
- agora não interessa nada, está dispensada!



Em breve, Uma Manhã no Tribunal parte II



terça-feira, junho 02, 2015

Conta Lá tu o Fim (actualização)

Na semana passada foi a estreia do "Conta Lá tu o Fim", lançando-vos o desafio de serem vocês a contar o final de um texto iniciado pela Limonada, e um dos resultados foi este drama digno de uma novela da TVI.

Tudo começou com o texto da Limonada:

“ No seu quarto Joana angustiava,
 – como é possível? Ainda há 2 semanas experimentei o vestido e estava tudo bem! Isto tem de resultar, vou experimentar o corpete que o Francisco me ofereceu no dia dos namorados. Se eu apertar estas banhas o vestido servirá na certa! Oh não! O fecho não passa daqui e o casamento é daqui a duas horas. Mãe! Mãe, anda cá, por favor! Preciso da tua ajuda. O vestido não me serve. Maldita dieta do limão!
(chega a mãe)
 - Então, ainda não te maquilhaste?
- Mãe, por favor, não me pressiones mais ainda! Preciso de caber dentro deste vestido, dê por onde der! Liga à tua costureira Maria, e ela que venha cá em dois passos.
(chega a costureira)
- Ó menina Joana, isto não tem solução, eu não tenho tecido para lhe fazer o acrescento. Essa barriga está enorme, o fecho não passa da cintura. Tem a certeza de que não estará grávida?".


e a autora do Para além da paisagem continuou:

“Não, não podia ser” – pensava Joana. Decerto que, se dissesse às pessoas naquele quarto,  que tinha feito um voto de castidade até ao casamento, ninguém entenderia. Até Francisco, quando ela lho sugeriu, franziu o sobrolho. Mas ele entendeu, e até se animou com a ideia, enfim, dizendo que assim teriam tempo para se preparar, para se entregarem por completo um ao outro.
Mas Joana não tinha sido fiel. A si mesma, sobretudo. Os pensamentos pecaminosos assolavam-lhe as noites quentes, em que não conseguia dormir. Pensava naquele homem alto, cabelo desalinhado, suor a escorrer do rosto enquanto desbravava minis no café da esquina. Olhava-a quando passava apressada com os preparativos do seu casamento. Ela sentia-se observada…e adorava! À noite, pensava nas suas mãos calejadas e como seria senti-las a percorrer cada centímetro do seu corpo, ávido de prazer.
Para afastar esses pensamentos, Joana abria todos os dias a última gaveta da sua mesa-de-cabeceira e retirava barras de chocolate que devorava como quem devora um comprimido, esperando que faça efeito rápido. Para que a sua mente se acalmasse.
“Teria sido isto que me fez engordar em duas semanas?” – pensou.
“Saiam todas… Deixem-me sozinha, vou caber nesse vestido mas deixem-me tentar sozinha!”
A mãe respeitou, mesmo sem entender. Maria também saiu e foi-se embora, fechando a porta da rua calmamente atrás de si. Suspirou e sentiu-se aliviada. Com certeza que Joana não caberia no vestido. Os dois centímetros que retirara propositadamente ao vestido não o permitiriam. Assim, Maria poderia afagar o cabelo de Francisco mais uma noite. Mais uma noite de castidade em que Francisco se preparava para o casamento com Joana, enrolado nos lençóis de Maria. Duplamente se sentia Maria aliviada, pensando: “ Bem feita, ninguém te mandou invejar o meu homem, quando ele está no café a beber as suas cervejas e te olha de cima abaixo….”

No quarto, Joana desistia. De tudo. Abriu a gaveta e comeu o último chocolate.

depois veio a Cláudia do Atualidades e fez isto:

Já sem esperanças, eis que entra de rompante no seu quarto um homem alto, de cabelo moreno reluzente e com uns olhinhos de bambi prestes a lacrimejar. Joana sentiu que o mundo lhe caía. Não sabia como era possível estar ele ali a uma hora de... muita coisa. 
Ele, sem explicações, beija-a num momento de puro prazer. Irracionais, aquecem-se por entre os lençóis de cetim e as pétalas vermelhas que se confundem com a cor vermelha que sai de Joana. No fundo, o impossível torna-se possível.
Deixa de se sentir só para passar a ser amada, para passar a ir à lua com simples beijos e carícias. Pensa nas saudades que tinha de ter alguém com quem ser a Joana sem explicações. A Joana da insatisfação permanente que não passa e o Tomás que também não queria saber de nada mais. Só dela.
Queria levar a mulher que lhe dava tudo. A mulher que o amava. A mulher a quem ele queria amar, porque extraordinária. 


com a colaboração da Smartieteen chegámos a este drama:

De repente, Francisco entra no quarto com esperanças de que Joana já estivesse dentro do vestido, quando se depara com esta situação. Irritado, sai do quarto batendo com a porta. Joana, sem saber o que fazer, segue o seu instinto e veste uma roupa rápida saindo também do quarto para ir atrás de Francisco. Quando sai do quarto, Joana vê Maria rindo-se abraçando Francisco e vai ao alcance dos mesmos. Tomás, confuso, sai também do quarto para ir ter com Joana. Gera-se assim, uma grande confusão e  confronto entre Joana, Francisco, Maria e Tomás.
Maria mete conversa:
- Achas normal, no dia do teu casamento andares metida com outro?
-Não foi isso que se passou e não tens nada a ver com isso- responde Joana.
-Tenho sim senhora! Primeiro invejas o meu homem e agora é este?
-O quê? De que estás a falar?


E agora? Como será que isto termina? Quem fica com quem?


Já a Maria das Palavras deu um caminho diferente à história inicial:
"O problema é que a miúda enganou-se...Tinha chamado a Maria, sim. Mas a das Palavras em vez da costureira. Por isso é que ela anunciou logo que era impossível arranjar o vestido. Mas precisava tantos dos trocos que não resisitiu a fazer-se passar por habilidosa das agulhas.
- Pronto, menina, venha cá, que eu dou-lhe um jeito a isso.
Tesoura em punho: retalhou e coseu, retalhou e coseu.
No final o vestido servia, mas estava rreconhecível. Um trapo velho.
- Mas tenho a pele toda à mostra! - chorou a Joana.
A pseudo-costureira vendo que nada funcionava, deu-se por vencida:
A Joana ouviu, trocou rapidamente de vestido e desceu, vaidosa, para o casamento.
- Mas que raio lhe disse para ela deixar de se importar?
- O segredo para desorientar todos os homens. Prometo que ele nem se vai lembrar do vestido que lhe deu...


A Joana olhou-se ao espelho escandalizada. A mãe veio espreitar e caiu-lhe o queixo. A Maria corada até à raiz dos cabelos, logo engendrou a desculpa:
- É que isto é a nova moda em Paris, andam todas loucas com este tipo de corte.
Então Maria sacou do smartphone e mostrou-lhe os desfiles de Fátima Lopes em Paris:
- Está a ver, menina? Isto agora é assim que se quer. O último grito.
Mas quem gritou foi a Joana furiosa e a considerar dar um uso diferente à tesoura. Ali na zona da garganta da Maria.
- Estava a brincar! É que esse vestido já não tinha hipótese. E o tecido é de muito má qualidade. O que eu queria era ir consio comprar-lhe um vestido novo?
- Está a brincar, comigo? Este vestido foi o meu namorado que mo ofereceu. O mesmo que daqui a 20 minutos vai estar aí em baixo para me ir buscar. Eu até tenho outros para usar, mas ele vai ficar furioso comigo.
Então a Maria chegou perto dela e disse-lhe algo ao ouvido. 
A mãe perguntou à Maria:


Até ao próximo desafio, ainda vais a tempo de continuar alguma destas sequências, ou criar o teu próprio fim. 
Já convidei o Factos de Treino, a ver se apanho uma voz masculina nisto, vamos lá ver se ele dá o ar da sua graça.
Conta lá tu o Fim!