sábado, abril 23, 2016

O que é que eu faço a este miúdo?!

Toda a gente sabe que comungar, ou receber a comunhão, é o recebimento do corpo de Cristo e que implica o arrependimento dos nossos pecados. 

Toda a gente sabe que Não deve receber a comunhão quem não seja baptizado e quem rejeita a eucaristia ou duvida dela. 

Toda a gente sabe que se recebe a hóstia, ou o corpo de Cristo, respondendo Amén. 

Toda a gente sabe que a hóstia não se mastiga, deixa-se dissolver na boca. 

Ontem, numa cerimónia de Crisma, ao fim de hora e meia e já saturado de todo aquele ritual, o meu Timteen diz-me: 
-tou cheio de fome, vou comer pão! Levantou-se e foi-se embora.

Pensei que tinha saído da igreja para desanuviar. Quando dei por ele, estava na fila para comungar...
Já de volta, vem a mastigar a hóstia ao estilo de Jorge Jesus com a sua mítica pastilha elástica. 

Segredei-lhe que ele não pode receber a comunhão porque não é baptizado e porque não é crente. 

Respondeu-me que não sabia, e que só lá foi porque estava com fome. 

Por curiosidade perguntei
-e o que respondeste ao padre quando te disse "o corpo de Cristo"? 
- Obrigado! 

Não sei se ria se chore!
Deus, perdoai-o que o meu Timteen não sabe o que faz. 


sábado, abril 16, 2016

Boteco das Tertúlias #8 - Férias


Férias (onde vamos, onde queremos ir, o que podemos fazer nas férias, destinos de sonho)







As únicas férias que tenho planeadas este ano são um passeio ao Gerês com a criançada.

Eles olham para mim com aquele ar de " já fomos à Madeira, aos Açores, a Paris, a Madrid, Londres, no ano passado estivémos nos States, e este ano tu e o pai querem levar ao Ge-Rês? O que é que há no Gerês?"  

Exacto. É isso mesmo! Para já é o que está planeado. 

Ok, o Gerês não é o Parque Yosemite, mas pelo que tenho lido é bem bonito e merecedor da nossa deslocação. 

Não sei propriamente o que há para ver no Gerês, e agradeço desde já quaisquer dicas de locais de interesse, sítios para ficar, ou actividades para fazer no verão que os Limoneiros que me seguem tenham para partilhar. No entanto, a expectativa desta viagem tem mais a ver com o convívio familiar do que propriamente pelo sítio para onde vamos.

Lembro-me perfeitamente que quando era pequena todos os anos os meus pais nos levavam, a mim e os meus 3 irmãos, num passeio à terra do meu pai, para visitar os meus avós. Longas e duras horas de viagem de carro, percorrendo quilómetros por estradas nacionais, na época das vindimas (setembro), antes da escola começar.

Lembro-me das nossas cotoveladas no banco de trás por estarmos cheios de sono, lembro-me do chega para lá que estás a ocupar o meu lugarMas também me lembro de pormos o rádio alto e irmos horas a fio a cantar em altos berros, estrada fora. Não sei como os meus pais aguentavam. 

A parte mais chata era quando o meu pai se lembrava de pôr as suas cassetes de Julio Iglesias ou Roberto Carlos. Ainda hoje sei muitas letras de cor graças ao facto de  levarmos com as cassetes do meu pai durante a viagem. A cumplicidade dos nossos olhares (eu e os meus irmãos) de frete ao ouvir aquilo, é impagável.

Lembro-me de pararmos a meio do caminho para descansar e/ou almoçar no POrto, em Braga, de conhecermos novos lugares, e do encontro com a família da terra (avós, tios e primos). 

São memórias de infância incontornáveis. Espero que esta nossa viagem ao Gerês tenha o mesmo efeito nos meus filhos. Espero que haja motivos de risota e cantoria, que se encantem não só com paisagens deslumbrantes mas com histórias para contar no futuro, e que quando forem grandes recordem com saudade este passeio que iremos fazer em família. Quanto mais não seja as memórias dos seus olhares cúmplices por eu e o pai fazermos parte da viagem a ouvir a M80.


Isto também é Limonada da Vida!

O Boteco das Tertúlias é uma colaboração com os blogues Contador de Estorias, Lifes Textures, Espresso and Stroopwafel, e a partir deste mês com a colaboração da  Anas há Muitas.
Vão lá espreitar o Tema das Férias nos seus blogues.







Há coisas para as quais nunca estamos preparados

Ontem foi Dia de Volta com as Equipas de Rua da Comunidade Vida e Paz, tal como já tenho vindo a fazer de há cerca de um ano a esta parte.

Todas as voltas são diferentes. Apesar de os sítios de paragem serem os mesmos, de já conhecermos a maior parte das pessoas sem-abrigo que visitamos, a quem distribuímos comida, damos dois dedos de conversa e um passou-bem, há sempre alguém novo, uma conversa diferente. Um que já voltou para a família, outro que lhe perdemos o rasto, outro que apareceu na Tv porque a Segurança Social lhe arranjou casa, etc.

Apesar de tudo isto, há situações para as quais nunca estamos preparados e às quais nunca nos habituamos. Ontem foi um desses dias.

A maior parte das pessoas sem-abrigo que dorme na rua são homens. De vez em quando lá aparece uma senhora de idade ou um casal jovem, mas na sua grande maioria são homens.

Ontem, descobrimos uma grávida.

Numa das nossas paragens em plena Avenida da Liberdade, quando estou a sair da carrinha, aparece-me uma senhora dos seus 30 anos a pedir-me ajuda. Não para si, mas para uma grávida.

-Venha por favor!,  dizia-me. Ela está grávida, não come nada há horas, só chora e está muito nervosa. Vocês não têm nada para ela comer?

Fui à bagageira da carrinha, peguei num saco de sandes e num pacote de leite e disse-lhe
- Mostre-me onde ela está.

Não sei muito bem no que pensei, não sei de que forma achei que poderia ajudar a não ser dando-lhe comida. Não tenho qualquer formação em medicina ou psicologia, nem sou sequer assistente social. Sou apenas uma voluntária, mas nestas alturas a vontade de ajudar bate mais forte.

Fomos duas, eu e outra voluntária ver o que se passava. Por questões de segurança, nunca avançamos sozinhas.

Uns metros mais abaixo estava uma grávida, negra, toda vestida de preto, com o rosto encostado à parede do predio, olhos fechados, a abanar o corpo em movimentos repetitivos como se de um autista se tratasse.

Estavam mais duas miudas já com ela, que quando nos viram nos trataram como anjos caídos do céu.- Ainda bem que apareceram, ela não quer comer, não se quer sentar, não fala, só pede para não chamarmos a polícia nem a segurança social, pois tem medo que lhe tirem o bebe. Obrigada por terem vindo.

Aos poucos tentamos que fale connosco e ficamos a souber que o seu nome é Ana, está grávida de sete meses e meio de um menino que se irá chamar Luís.

Pergunto à Ana se tem fome, se quer o saco que tenho para lhe dar. Rejeita, não quer comer.

Guarda na tua mochila para comeres mais logo, quando estiveres mais calma - peço-lhe e ela acede. Tira a mochila das costas e deixa-me guardar as sandes e o leite para mais tarde.

Cospe, cospe para o chão frequentemente, e abana-se. Será dos nervos, será desidratação?
A porteira do prédio ao lado traz um copo de água que ele bebe de enfiada.

Mais calma, e aos soluços lá nos explica que tem pernoitado numa pensão junto à Av. Almirante Reis, mas esta noite não tem dinheiro para o quarto.  Está na rua, vai dormir na rua por não ter como voltar para a pensão. Continua a abanar-se em gestos repetidos como uma mãe que embala um filho, põe as mãos nos ouvidos e diz - está muita gente aqui, só quero estar sozinha. Tem medo que alguém a veja assim, que chame a segurança social. Já não seria a 1ª vez que ficaria sem um filho. Tem uma filha com 4 anos e já ficou sem ela.

O que será desta criança?- é o meu primeiro pensamento.
Não posso julgá-la, não é para isso que aqui estou.

Disse-lhe - Ninguém está aqui para te fazer mal, ninguém te vai tirar o teu bebé, mas tu tens de sair da rua. Não podes ficar a dormir aqui. 

A porteira pergunta com toda a frontalidade:
O que precisas é dinheiro? Queres ajuda para pagar o quarto?
Abre a carteira, estende a mão com dez euros. Toma! Já é uma ajuda, e neste momento é o que te posso dar.

Nós voluntários não temos por hábito andar com dinheiro, e estamos ensinados a não lhes dar dinheiro mesmo que nos peçam. Comida, é para isso que lá estamos e é isso que temos para dar.

Rapidamente outra pessoa, vai à carteira e se oferece para lhe dar outros 10€. Com 20€ já podia pagar o quarto para aquela noite.

Por segundos pensei, com estranheza, no privilégio que é assistir a este aparato. Quatro estranhos na rua que se reunem à volta de uma grávida chorosa e desamparada, que se apressam a pedir ajuda a duas voluntárias da Comunidade Vida e Paz, e num curto espaço de tempo se disponibilizam para pagar a estadia da Ana para aquela noite. Ainda há gente preocupada neste mundo.

Perguntaram se precisaria de mais dinheiro para as noites seguintes, mas a Ana disse que não. O marido estava no alentejo e haveria de arranjar maneira de a vir buscar ou de lhe comprar bilhete de autocarro para ir ter com ele.

Não conheço o passado da Ana. Não sei por que motivos ficou sem a primeira filha, nem o que a levou a engravidar uma segunda vez vivendo nesta incerteza e neste pânico de a qualquer altura a segurança social lhe levar o filho. Apenas sei que não conseguimos, nenhuma de nós conseguiu, encontrar a Ana naquele estado avançado de gravidez e deixá-la a dormir na rua.

Já tenho visto muita coisa nestas madrugadas com as equipas de rua com a Comunidade, mas há coisas que nunca me irei habituar. Há coisas para as quais nunca irei estar preparada. Ver uma grávida a dormir na rua é uma delas.

Estar grávida é um estado de graça, é estar de esperanças, é acreditar no futuro. Que futuro terá, à partida, esta criança?

Cheguei a casa meio apática, a pensar que parte daquela história seria verdade, que parte seria a Ana a inventar para se proteger. Será que havia sequer um marido? Se sim, porque não estava com ele nesta noite? Por que razão se preparava para dormir na rua?

Desconfio que nunca saberei a verdade, mas tenho cá para mim que tão cedo não esquecerei a Ana e o seu Luís.









quarta-feira, abril 13, 2016

Diz que hoje é Dia do Beijo!


Imagino que a data não seja propriamente para celebrar os meros beijos em forma de cumprimento, mas sim para reforçar a sua importância enquanto sinal de afecto.

Sejam eles o Beijo ternurento que damos de manhã ao acordar os nossos filhos, o Beijo divertido depositado na bochecha de um amigo, ou o Beijo ardente e molhado de uma paixão, um beijo diz "Gosto de Ti" em todas as línguas e sem precisar de palavras.

Um beijo arranca sorrisos, desperta emoções, cala discussões, cura dores de toda a forma e feitio. Verdade! Não é por acaso que quando as crianças se magoam a mãe dá beijinho.

É um pouco como o Abraço. O sacana do Abraço, para além das suas qualidades terapêuticas cientificamente comprovadas, traz consolo e muitas vezes o perdão, o abraço transborda ternura, encerra capítulos e reinicia outros.

E um beijo seguido de um abraço?! Jesus Mary!

Façam-me um favor. Não terminem este dia, e todos os dias da vossa vida, sem dar um beijo e um abraço a alguém. 
Imaginem só o desperdício.





quinta-feira, abril 07, 2016

A Hora de Deitar

Desde os tempos em que a minha Smartieteen era pequenina que a hora de dormir é um momento importante para ambas.

Não tem nada a ver com a leitura de histórias para ela adormecer. É algo muito íntimo, muito nosso.

Sempre fui eu que a deitei, que a adormeci fazendo-lhe festinhas no rosto, passando os dedos repetida e levemente desde a testa, passando pelo nariz e pelos olhos, até ao queixo. E ela deixava-se ir no sono.

Talvez por isso, quando eu e o pai nos separámos, a parte do dia que mais lhe custava era a hora do deitar. Chegava a telefonar-me e a fazer todo o nosso ritual de boa noite via telefone, para conseguir adormecer.

O acto de ir para a cama sempre foi acompanhado de muitos beijos e abraços, de conversa, de desejos de bons sonhos. Naqueles minutos fazemos um resumo do dia e tiramos algumas conclusões, falamos rapidamente de como vai ser o dia seguinte e o que de mais importante há para fazer para não esquecer, dizemos que nos amamos e desejamos uma noite de bom descanso.

Agora tendo ela 15 anos, agora que já vai a jantares de gala com vestido de noite, saltos altos e maquilhagem, uma mãe prepara-se para que estes episódios de carinho comecem a escassear.

Ou talvez não!

Aconteceu ontem. Já era suposto ela estar a dormir há algum tempo, mas ouviu os meus passos de pantufa no corredor e de dentro do quarto, aconchegadinha na cama, quando passei à sua porta, disse baixinho: mãaae.

Abri a porta e perguntei: "então? Já devias estar a dormir, está tudo bem?"

Ela: "Está mãe, mas anda cá."

Aproximo-me!

Puxa-me pelo braço, e diz "estou a precisar daquele abraço. Acho que hoje ainda não tínhamos dado o nosso abraço"... Ficámos ali uns segundos.

Apertei-a com força e enchi-a de beijos. Contive-me para não me virem as lágrimas aos olhos. Sosseguei, pois o meu coração dizia para a minha alma:  "Fica tranquila, esta ainda é a tua menina".

Como diz a Maria no filme  "Música no Coração",  I must have done something good!



E Se Fosse Eu? Fazer a mochila e partir


E se fosse eu? Não a fazer a mala com t-shirts de praia, biquini, havaianas e protector solar para conhecer as melhores praias do mundo, mas a ter de partir como um refugiado.

Se fosse eu levava na minha mochila algumas fotos dos meus filhos em pequeninos e algumas fotos das minhas viagens.

Levava a camisola mais quentinha do meu roupeiro, o "Fernão Capelo Gaivota", uma caneta e o meu bloco de notas, a minha Canon, uma escova de dentes, pacote de bolachas e uma garrafa de água.

Aprendi com as pessoas sem-abrigo a importância de uma garrafa de água, mesmo vazia. De que outra forma podemos recolher leite ou água se houver alguém a distribuir?

Levava a chave de casa para um dia poder voltar, e os meus óculos que sem eles não vejo um palmo à frente do nariz.

E se fosses tu?









http://www.esefosseeu.pt/
#esefosseeu

quarta-feira, abril 06, 2016

Dia do Pai é quando um homem quiser


A todos os pais que têm a maturidade de perceber que as tarefas domésticas são obrigação de ambos (mãe e pai), e que quando partilhadas, para além de menos pesadass criam laços inquebráveis e exemplos de vida para filhos e netos.











terça-feira, abril 05, 2016

Pelos Caminhos de Portugal #3 - Aveiro e Costa nova

Os feriados do período pascal deram o mote para mais uma Andança da Limonada pelos Caminhos de Portugal, desta vez tendo como destino Aveiro e a Costa Nova, zona centro de Portugal.

Costa Nova e Barra:
A Costa Nova, no concelho de Ílhavo, distrito de Aveiro,  é uma extensão de terra que fica entre o Atlântico e o Canal de Mira da Ria de Aveiro, e que vai da Praia da Barra à Praia da Vagueira.

O grande chamariz da Costa Nova é sem dúvida as suas casas típicas (às riscas e de várias cores). O difícil é escolher a mais gira. Aqui o pitoresco une-se ao colorido, atraindo turistas de várias nacionalidades, que não resistem a fotografar-se junto às casas.













Outra das grandes atracções da Costa Nova é o extenso areal de praia até à Vagueira, excelente para a prática de desportos náuticos.






O Cais dos pescadores também merecem uma espreitadela.




Os doces tradicionais da Costa Nova, vendidos em diversos quiosques, são a Tripa de chocolate ou ovos moles, e a Bolacha Americana.





Praia da Barra:
A norte da Costa Nova, é aqui que está situado o Farol da Barra, disponível para visitas ao público.









Praia da Vagueira:
Caminhando para Sul da Costa Nova chegamos à Praia da Vagueira.




Apresento-vos a enguia mais sexy do distrito de Aveiro e arredores.




Já na travessia para Aveiro, no Jardim Oudinot, está atracado o Navio-museu de Santo André. Um antigo navio de pesca do bacalhau português, disponível para visita ao seu interior. Uma visita aos costumes e dificuldades de quem vive da pesca, com testemunhos em vídeo de alguns protagonistas. É possível percorrer todo o navio, dos camarotes à casa das máquinas, passando pelo convés onde era congelado o bacalhau em alto-mar.






Visto que o decorrer do dia trouxe consigo a chuva, decidimos recolher-nos no Museu Marítimo de Ílhavo e Aquário dos Bacalhaus. Um museu com o objectivo de preservar a memória do trabalho no mar, explicar a pesca do bacalhau nos mares da Terra Nostra e Gronelândia, e as fainas da Ria.






O aquário de bacalhaus do MMI é um dos maiores da península ibérica e merece sem dúvida a visita. Bem dita chuva.


O dia seguinte, já com bastante sol, foi dia de conhecer a cidade de Aveiro, não esquecendo o inevitável passeio de moliceiro pelos canais da Ria. Os moliceiros, hoje em dia, são meros barcos de passeio turístico homenageando os moliceiros que antigamente serviam para a apanha do moliço (planta aquática colhida para ser usada na agricultura).





As pinturas ornamentais do moliceiros, que em tempos de Salazar serviam de sátira política, contemplam actualmente motivos religiosos e culturais, mas principalmente a sátira sexual. Segundo explicação do barqueiro que nos acompanhou no passeio de barco, os políticos estão sempre a mudar, obrigando à pintura e ornamentação frequente dos barcos. A sátira sexual tem a grande vantagem de ser intemporal. Gravuras no mínimo divertidas!







O passeio de barco pelos canais inclui a passagem pela chamada Ponte dos Namorados, onde a tradição é os namorados colocarem fitas coloridas em vez de cadeados.





O passeio leva-nos até à antiga fábrica de cerâmica:



Não é só em Lisboa que se circula de Tuk Tuk, em Aveiro também os há.




Igualmente carismático é o passeio de bicicleta, uma vez que a Câmara dispobiliza bicicletas de utilização grátis (BUGA)






As fachadas dos prédios, representativas da arte nova, estão cuidadosamente mantidas.




Aveiro tem a característica particular de ter o shopping ao ar livre ( o Forum Aveiro), o que nos permite um passeio pelas lojas num cenário maravilhoso junto aos canais.


Praça da República:



Destaque ainda para as numerosas igrejas e em particular a Sé de Aveiro.




Parque da Cidade, maravilhoso de descobrir a pé até às portas do estádio do Beira-Mar









Hotel:
A Costa Nova foi o local escolhido para nos fixarmos, tendo a escolha recaído no bem localizado e de preço acessível Hotel Azevedo. Alojamento e pequeno-almoço era tudo o que precisávamos, uma vez que a ideia não era fazer refeições no hotel, mas sim experimentar a gastronomia aveirense nos restaurantes locais.

Restaurantes:
Canastra do Fidalgo (Costa Nova)


 (entradas)

 (Feijoada de Marisco)

 (lista de sobremesas)

 (mesmo o melhor Pão de Ló do Mundo)

(bolo de bolacha)

Restaurante Marisqueira Maré Cheia - Aveiro

 (Sapateira)

(Gambas ao Alho)


Restaurante Ei - O Alemão (Vagueira) experimentem o Monster Burger e a salsicha gigante (com 80cm):



(Monster Burguer e Salsicha Gigante)


Pastelarias e confeitarias com ovos moles de toda a maneira e feitio:






Gastronomia:
Marisco
Enguia
Bacalhau
Ovos Moles (em barricas, ou em hóstia, ou diversos formatos)
Bolacha americana e tripas de ovos moles ou de chocolate (Costa Nova)

Dicas:
- No Museu Marítimo de Ilhavo é possível adquirir o bilhete integrado para o museu e para o navio de Santo André ficando a 6.5€ por adulto, o que sai mais em conta do que o bilhete individual.

- As barricas dos ovos moles são vendidas nas pastelarias com o doce, mas se quiserem apenas adquiri-las como objecto de decoração as lojas de rua também as vendem sem nada, e são bem mais baratas.

- O passeio de moliceiro pode ser adquirido no canal central aos vendedores de várias empresas, cada qual com a sua promoção. Uns oferecem um pacote de sal no fim do passeio, outros oferecem o desconto directo no preço do bilhete desde que adquirido na loja por ele referenciada. É uma questão de escolher o que mais vos convém. O passeio ronda os 7/8€ por pessoa.


Apreciação final:
Para além de pitoresca e extremamente fotogénica, a cidade de Aveiro distingue-se pela boa gastronomia, rica em peixe e marisco, bem como pela rica doçaria, apesar de já não ser tão barato comer em Aveiro como noutras cidades a norte de Lisboa.

Este foi o Passeio da Limonada.
Visitem Aveiro e a Costa Nova, e tragam de lá as vossas próprias experiências.
Boas Andanças!