O Limoneiro não gosta que eu diga asneiras. Passa a vida a chamar-me à atenção sempre que me sai um vernáculo daqueles.
Mas eu sou uma lady, e como tal, sei quando e onde as posso dizer!
Já lhe expliquei que por vezes é por mero alívio, como por exemplo, quando espeto com o dedo mindinho do pé no móvel lá de casa.
Já lhe expliquei que às vezes tem mesmo de ser, para aliviar o stress: quando a pê-u-tê-a da impressora avaria a 5 minutos da reunião com o chefe, perante algumas selvajarias a que assistimos no trânsito, quando o Benfica perde com o Moreiriense, etc. Toda a gente sabe que dizer palavrões ajuda a lidar melhor com as emoções e a gerir a dor.
Já lhe tentei dizer que são influências minhotas da minha avó paterna. Aquela que infelizmente eu só via uma vez por ano, quando íamos de visita à terra dos meus avós no final do verão, no tempo das vindimas. Não passava muito tempo com ela, mas o meu pai diz que eu sou cara-chapada da minha avó e isso, parecendo que não, influencia uma pessoa.
Para além disso, um estudo feito por psicólogos americanos revela que um vocabulário rico em palavrões é um indicador de inteligência e habilidade verbal. E ele lá ia casar com alguém que fosse menos do que isso?!
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