terça-feira, junho 25, 2019

A primeira palavra da Maria não foi Mamã

A primeira palavra da Maria não foi Mãe nem Pai. A primeira palavra da Maria foi "TÊEEEEES", enquanto se preparava para deslizar no escorrega do Parque perto da nossa casa, na sexta-feira 14 de Junho, depois de sair da creche, enquanto eu contava "UM, DOIS, TRÊS".  A partir daí passou a repetir o TÊEEES sempre que fazemos a contagem.

A segunda palavra da Maria também não foi Mãe nem Pai. A segunda palavra da Maria foi "Táquiiiii". Quando lhe perguntamos "Onde está o patinho (o gato, a mãe, o piriquito)?"  Ela faz um brilharete ao responder Táqui enquanto nos mostra o objecto/pessoa que pedimos para identificar.

Apesar da nossa insistência diária, dizer "Mamã" e/ou "Papá" vai ser só quando ela quiser, e não quando nós queremos. Como aliás, acredito que deverá ser tudo na vida dela. Isto é só a XoDona Maria a deixar o aviso aos pais.






terça-feira, junho 18, 2019

Baptizado da Maria Limão

Este Domingo foi o dia do baptizado da Maria. 
Foi um dia de amor, sorrisos rasgados, abraços prolongados e emoções fortes. 
Foi dia de partilha com as pessoas que amamos e que nos fazem felizes. 
Esqueci o telemóvel. Não tirei uma única foto (o fotógrafo estava lá para isso).
Não filmei um segundo. 
Vivi.
Vivi este dia em pleno. Como ele merecia ser vivido.
Isto é Limonada da Vida! 



Foi um dia muito feliz com a enorme ajuda de todos os que nos honraram com a sua presença e com o excelente trabalho da equipa da Quinta D'Ouressa. 












sexta-feira, junho 14, 2019

Um ano que passou num piscar de olhos




Um ano que passou num piscar de olhos, como tudo na vida que se vive intensamente e com alegria. 
Parabéns 🎊🎉🎈Filhota! 
É tão bom ter-te nas nossas vidas

quarta-feira, junho 12, 2019

Amanhã é o 1º aniversário da Maria.


Amanhã é o 1º aniversário da Maria.

O dia do nascimento de um filho é sempre uma data que nos marca para a vida.Mas a mim acontece-me algo mais do que relembrar o nascimento, e o momento em que as vi pela primeira vez.
Sempre me aconteceu com a Smartieteen, e agora com a Maria Limão também. No dia anterior relembro e revivo nos meus pensamentos o que estava a fazer a esta ou aquela hora.
Sei o que estava a fazer quando foi hora de ir para o hospital, a que horas foi, como fiquei internada e porquê, as pessoas para quem liguei a avisar que tinha chegado a hora, etc.
Numa rebentaram-se a águas em casa, na outra os médicos tiveram de as rebentar já no hospital. De uma levei pontos até à lua, da outra não tive um único ponto.
De ambas tive a sensação de um amor imenso, de um amor que apetece dar mesmo que dali não venha retorno, porque são bebés e não sabem retribuir, mas também porque não interessa se eles nos amam ou não. Nós mães sabemos que sim, mas mesmo que não amassem, nós iríamos amá-los sempre e para sempre.
Amanhã a Maria faz um ano e eu tenho estado o dia inteiro a reviver este meu dia há um ano. As dores, as diferentes fases do parto, a bem dita e tão desejada epidural, a força que ela fazia para nascer e eu a ter de a aguentar por mais uns minutos até fazer a dilatação toda, a vontade de lhe ver o seu rosto, a emoção do pai, o querer tê-la nos meus braços e nunca mais era hora.
A relembrar o momento em que decidimos lançar-nos nesta aventura de ter mais um filho quando o Timteen e a Smartieteen ja tinham ambos 17 anos. A sentir que foi das melhores escolhas da minha vida. Das nossas vidas.
Amanhã a Maria faz um ano e eu já estou a festejar.

Mais uma corrida mais uma viagem - ALSÁCIA

Ultimamente as nossas viagens têm andado muito à volta das corridas que o Limoneiro tem feito por esse mundo fora.

Desta vez, a corrida que nos levou a viajar foi a meia-maratona de Basel, 3 Laenderlauf, conhecida como a corrida dos 3 países, uma vez que passa pela Suíça, França e Alemanha.

Em vez de passar apenas o fim de semana em Basel, optámos por estender a nossa visita por 5 dias e conhecer a zona francesa da Alsácia desde Estrasburgo.

A Alsácia fica na parte leste de França, encostada à Alemanha, tendo nomeadamente sido anexada pelos nazis na 2ª guerra mundial, pelo que é uma zona com bastantes influências alemãs, inclusivamente no nome das vilas e a gastronomia.

Lembram-se de quando éramos pequenos nos dizerem "os bebés vêm de França trazidos por uma cegonha"? Pois bem, segundo os locais parece que as ditas cegonhas que levam os bebés às mães vêm da Alsácia, e por isso a cegonha é o símbolo da Alsácia. Existem bastantes cegonhas na zona, e os seus ninhos são bem visíveis em telhados de casas, igrejas, etc.

Conhecida como rota de vinhos, uma das mais antigas de França, a Alsácia é também terra de flores.


PARTIDA:
As principais cidades da Alsácia são Mulhouse (onde fica o aeroporto), Colmar e Estrasburgo. Pois bem, o que fizemos foi aproveitar a nova rota da TAP Lisboa-Basel.  O voo é bem cedo, às 6.40h, o que nos permite aproveitar o resto do dia uma vez que chegamos a Basel pelas 10.30h da manhã.



Alugámos carro online, através do Rentalcars.com,  a preços bastantes convidativos: 95€ para 5 dias, com levantamento e entrega da viatura no aeroporto. Atenção que o aeroporto Basel-Mulhouse, tal como o nome indica, tem lado suíço e lado francês, pelo que tenham o cuidado de devolver a viatura no mesmo lado que a levantaram. No nosso caso, levantámos o carro na Goldcar no lado francês.





Outra dica importante, caso levantem o carro em França e passem a fronteira para Suíça e/ou Alemanha a rent a car cobra taxa de passagem de fronteira. No nosso caso, pagámos cerca de 60€ pela entrada na Suíça, onde iria decorrer a meia-maratona no domingo. Foi-nos dito que o seguro só cobria eventuais acidentes em França, pelo que do outro lado da fronteira estaríamos por nossa conta e se algo acontecesse ao carro, poderia ser-nos exigida uma viatura nova. Não quisémos correr o risco e pagámos a taxa.

Partindo do aeroporto de Basel-Mulhouse fomos directos a Estrasburgo. São cerca de 130kms, perto de hora e meia de carro, pela A35.

ESTRASBURGO:
Mais conhecida por ser a cidade onde está sediada o Parlamento Europeu, Estrasburgo é também a capital da Alsácia. Nas margens do rio III (afuente do Rio Reno), na Grande Ile (Património Mundial da Unesco), podemos percorrer a pé ou de bicicleta os bairros históricos de Estrasburgo, em particular a Place Kleber, a lindíssima Catedral de Estrasburgo e ainda a Petite France com a sua arquitectura muito particular.













As casas enxaimel tornam-na numa cidade encantadora. (Enxaimel é uma técnica construtiva antiga, na qual uma estrutura de madeiras encaixadas tem os seus vãos preenchidos com tijolos ou taipa. Conjunto de estacas e caibros que sustenta as divisões da estrutura da casa, podendo ou não ficar à vista na fachada.)


Cidade universitária e jovem, Estrasburgo surpreende não só pela beleza, mas igualmente pela oferta cultural ( museus, teatros, óperas, festivais, etc).

Este primeiro dia de viagem foi passado, a vaguear a pé pelas ruas e pontes de Estrasburgo. A sugestão é que façam o mesmo, pois é a melhor de conhecer a cidade.

Restaurante recomendado: Maison des Tanneurs (la maison de la choucroute) . Fica na Petite France. Sendo um dos edifícios mais emblemáticos e mais fotografados daquela zona.

No segundo dia de viagem, e já de partida para Colmar, não abandonámos a cidade de Estrasburgo sem uma visita rápida ao Parlamento Europeu.


Saídos de Estrasburgo, fomos directos a Orschwiller, para conhecermos o Castelo de Haut-Koenigsbourg. São cerca de 50 minutos pela A35.


CHÂTEAU DU HAUT-KOENIGSBOURG:
Símbolo do poder germânico, este castelo cuja construção se iniciou no século XII, está localizado estrategicamente nas montanhas de Voges, no alto de uma rocha argilosa.
Passou por várias guerras, restaurações e imperadores. Com a assinatura do tratado de Versailles, a França tornou-se proprietária dos bens da coroa alemã ficando na posse do castelo.






A visita dura cerca de hora e meia, e a entrada custa 9€.

Do castelo até à nossa próxima paragem foram 25 minutos de carro.

RIBEAUVILLE:
Ribeauvillé mete o glamour de Paris a um canto. É uma cidade encantadora, que parece retirada dos filmes da Disney, nomeadamente do filme "A Bela e o Monstro". Terra de vinho, dos biscoitos Manalas e das cegonhas.










Na idade média, a cidade era a sede do senhorio da família Ribeaupiérre (daí o nome Ribeuvillé).
Ribeaupiérre construiu três castelos no alto das montanhas cujas ruínas ainda dominam a paisagem. Os castelos são acesséiveis por um trilho pedonal, mas segundo nos foi dito por uma local, demoramos cerca de hora e meia a lá chegar, pelo que não os visitámos.

Conhecer Ribeauvillé é percorrer a pé a Grand´Rue e os seus bairros pitorescos até à torre do relógio, passando pelas casas enxaimel com decorações coloridas e floridas, e praças com fontes renascentistas.

Daqui até Colmar foram cerca de 28 minutos.

COLMAR:
No final do segundo dia de viagem ainda chegámos a Colmar ao cair da tarde. Dormimos duas noites em Colmar com a ideia de conhecer a cidade e visitar as terreolas mais pequenas à sua volta.

Foi um excelente ponto de partida para as visitas que planeámos fazer, sem ter de mudar todos os dias de hotel, inclusivamente por causa da Maria e toda a logística que isso implica.

Colmar fica a 65kms de Estrasburgo e a 60kms de Basileia, 20/5 minutos de Riquewir, 25/30 minutos de Kaisesberg e 15 minutos de Eguisheim.


Terceiro Dia de Viagem
O que não perder em Colmar?
Desfrutar da cidade velha a pé, passando pela Pfister House, the Koiffus, the Heads House (casa das cabeças), o Mercado Coberto, o Bairro dos Pescadores e a Pequena Veneza.




















Cidade natal de Auguste Bartholdi, criador da Estátua da Liberdade (nos arredores da cidade, numa rotunda, encontra-se inclusivamente uma réplica da estátua da liberdade), Colmar é uma cidade incrível ao nível da arte, da história e do património.

É possível uma visita ao museu dos brinquedos, ao museu Unterlinden ou à Village de Hansi, mas como tínhamos pouco tempo para as restantes terreolas, preferimos não o fazer.

O que não perdemos foi uma maravilhosa carne no espeto no restaurante Maison Rouge (Rue des Écoles) e uma excelente Tarte Flambée na esplanada do restaurante L' Amandine na Place de la Cathédrale.






Visto que Colmar é banhada pelo rio Lauch, é possível fazer um passeio de barco pelos seus canais que a tornam tão peculiar. As ruelas merecem ser visitadas e vistas ao pormenor. Pelas suas casas pitorescas, canais românticos, janelas floridas,  ruas labirínticas e gastronomia saborosa, Colmar é sem dúvidas uma das cidades mais charmosas da Alsácia. Apesar de serem edifícios medievais, tudo está cuidado e preservado. Nada é deixado ao acaso.


Neste Terceiro Dia de viagem ainda deu para conhecer Riquewihr e Kaisersberg.

RIQUEWIHR:
Uma cidade medieval, no coração da rota dos vinhos da Alsácia, classificada com uma das mais belas aldeias de França. A Pérola da vinha alsaciana conjuga a belíssima e colorida arquitectura dos seus edifícios com os melhores vinhos da região. Terra de mercados de Natal e pastelaria fabulosa.











KAISERSBERG:
Eleita a "Aldeia favorita dos Franceses" em 2017, cidade tomada pelos alemães na 2ª guerra mundial e libertada por soldados americanos em Dezembro de 1944, Kaisesberg surpreende pelas casas medievais à volta da igreja e a ponte fortificada e dominada pelo castelo. As ruas em paralelipípedos e as casas em enxaimel ricamente decoradas, à semelhança das vilas circundantes, ficam ainda mais bonitas quando chegamos ao topo da rua principal e nos deparamos com o rio e uma pequena cascata.














E aqui terminou o nosso terceiro dia.


Ao Quarto dia de viagem, dia de regresso a Basel, tivemós tempo ainda de passar por Eguisheim.

EGUISHEIM:
Apesar de ter sido a vila que menos nos encantou ( talvez por ter sido a última a ser visitada), Eguisheim mantém o estilo rústico e pitoresco, a arquitectura enxaimel das suas casas, o florido e o colorido que percorre toda a Alsácia.
É uma cidade labiríntica que merece obviamente ser visitada e fotografada com o mesmo entusiasmo das anteriores.
Terra natal do Papa Leão IX, Eguisheim não tem propriamente pontos turísticos. A cidade cresce à volta do seu castelo e da igreja, podendo ser visitada segundo um percurso circular sugerido pelo próprio município à entrada da cidade.









E assim deixámos a Alsácia de regresso a Basileia.
Não deixem experimentar as Tartes Flambées (que mais parecem pizza) e o choucroute (conserva de repolho fermentado), os Bretzel, os Macarons, pastelaria e chocolates, em geral. Voltámos de férias com mais uns quilos, mas felizes da vida.


Quinto dia de Viagem - regresso a BASEL 
(48 minutos pela A35)
Como foi dito no início do post, Basileia não foi propriamente um destino escolhido para viajar, mas sim um destino de corrida. As férias foram feitas à volta das cidades alsacianas já descritas.
Nesse sentido, e não tendo propriamente conhecido Basileia e as suas mais-valias, limito-me a mostrar os poucos sítios por onde passámos antes e depois da corrida.

(fronteira França - Suiça)










Depois da prova foi voltar para o aeroporto, entregar o carro (pelo lado francês do aeroporto) e regressar a Lisboa. Voo da TAP às 20.15h com chegada às 22.10h.






E assim a Maria Limão já vai na sua 3ª viagem de avião com apenas 11 meses.

Como é habitual, se tiverem questões, dúvidas, sugestões ou acrescentos a fazer a este report todas as dicas são muito bem-vindas.

Boas viagens!