quinta-feira, setembro 05, 2019

Movimento #Deixa jogar

Sempre associei o futebol a asneiredo, é verdade. Eu própria o faço, quando estou a ver futebol e há uma bola à trave ou um lance que poderia dar golo e não dá. De vez em quando lá sai uma caralh&%$#. São desabafos.
Não obstante, não concebo o futebol como uma possibilidade de agredir ninguém, seja verbal ou fisicamente. O futebol não é isso. Muito menos em jogos dos nossos filhos, em que os putos só se querem divertir, correr e jogar à bola.
Uns dias ganha-se, noutros perde-se. Não se pode ganhar sempre, mas parece que só os pais é que ainda não entenderam isso. Neste cenário os pais são muitas vezes um péssimo exemplo do que significa competição. São o exemplo da ofensa desmesurada, do racismo, do sexismo, da violência física nas bancadas com outros pais e da opressão aos próprios filhos. Sem paninhos quentes: o pais a serem completos idiotas, vá.
No meu tempo jogava-se à bola na escola, no recreio ou nas aulas de educação física, e os pais não estavam lá para ver. Felizmente. Tinhamos tempo de chegar a casa e explicar o joelho esmurrado por causa do quase-golo que marcámos. Éramos felizes.



4 comentários:

  1. Eu adorei esta iniciativa, até me levou as lágrimas aos olhos! Depois senti uma certa desilusão de não ter sido realizada pelo ministério da educação.

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  2. Na minha altura eu adorava ser guarda-redes a jogar futebol e também o chamado futebol humano! Quantas vezes vinha para casa com os punhos e os dedos feitos num oito...
    Mais tarde quando conheci o meu marido ainda me ri do assunto (o meu marido foi guarda redes durante vários anos de futsal).
    Efectivamente custa-me horrores assistir a jogos de miúdos e ter de ouvir/ver os impropérios de algumas pessoas na bancada... Que as mentalidades mudem.

    Beijinhos.
    Sandra C.
    bluestrass.blogspot.com

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