Não me surpreendeu uma vez que já conhecia o livro, o qual considero mais assustador e interessante. No entanto, não deixa de ser um relato verídico de uma adolescente portuguesa, uma história chocante e que nos deixa a pensar nos nossos filhos e no quão atentos deveremos estar. Estar atento não é proibi-los de viver. É prevenir falando com eles e alertando para os perigos, é reconhecer os sinais. A história leva-nos a relembrar aquilo que fomos na nossa adolescência, a comparar as coisas que fizemos e que se calhar também podiam ter corrido mal, não tivéssemos nós algum discernimento e alguma sorte.
Não sendo um filme fabuloso, recomendo a história em si, para pais, educadores e essencialmente a eles filhos para que saibam que na adolescência e nas amizades de escola nem tudo são rosas. Há escolhas sem retorno e capítulos que não se apagam.
A escolha será sempre deles, dos nossos filhos, mas compete-nos a nós informar.
Acho que foi essa a intenção de Francisco Salgueiro ao partilhar connosco esta história.
Só por isso vale a pena ler o livro e ver o filme.
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