Esta manhã eu e a Maria fomos fazer a nossa caminhada habitual.
Ao contrário das caminhadas anteriores, não liguei o Runtastic. Não me preocupei em cronometrar tempo nem contabilizar quilómetros.
Ao contrário das outras vezes não ouvi as músicas habituais. Ouvi pela primeira vez e atentamente as composições musicais que o meu irmão tinha acabado de me enviar momentos antes de sair de casa.
Sei lá porquê, não segui pelo trajecto do costume. Fui no sentido contrário, sem saber quando nem onde terminaria. Sem destino certo. Simplesmente fui.
Não muito longe descobri um novo parque de exercícios ao ar-livre e experimentei-o.
De repente, ouço os sinos da igreja e apercebo-me da quantidade de gente que está a entrar para a missa. Era meio-dia.
Não sei porquê senti-me atraída por aquele cenário. Deixei o que estava a fazer e fui em direção à igreja. Pelo caminho pensava " Não me lembro da última vez que fui à missa, só porque sim". Há sempre um casamento, um baptizado ou até um funeral que nos levam à igreja, mas essas vezes não contam.
Dei por mim a pensar 🤔 "falas várias vezes com Ele, mas há quanto tempo não vais à missa?". Não fui capaz de me lembrar...
Que se lixe o treino. É desta! Hoje vou. Vou espreitar. Vou ver como me sinto. Vou "apresentar-Lhe" a Maria, estou lá 5 minutos e venho embora.
Não estava vestida para ir à missa, mas .. . "Deus quer lá saber como estás vestida, mulher!"
Entrei!
A igreja estava já composta, e como a ideia era ficar pouco tempo e seguir caminho, sentei-me na última fila.
E fui ficando... a missa decorria como de costume até que chegou a altura do sermão: o Bom Pastor! Apeteceu-me ficar só mais um bocadinho. Sentia-me bem e a Maria também.
A igreja encheu.
O padre falava sobre a mania de julgarmos os outros, sobre exigirmos tanto dos outros quando devíamos preencher primeiro o Livro de Reclamações sobre nós próprios. E aquilo fazia-me tanto sentido! Fui ficando. Queria ouvir mais.
O discurso seguiu para o facto de devermos pensar pela nossa cabeça e "não nos deixarmos ir atrás da carneirada como os media querem que façamos".
A certa altura o padre arrepia caminho no seu discurso para o Estado da Nação, e a Troika que ainda anda por cá, as novas leis, e esta coisa de estarem a tentar aprovar a lei de mudança de sexo aos 16 anos, modernices!
"O Exmo. Sr. Presidente da República que ponha termo a isto, louvado seja Deus!".
A coisa até estava a correr bem até àquele momento. De repente lembrei-me do porquê de, apesar de cristã, eu não ir mais vezes à missa.
Não gostei da falta de coerência, e não gosto que me toldem o pensamento ... sub-repticiamente...
#limonadadavida #novoscaminhos #velhasideias
Ao contrário das caminhadas anteriores, não liguei o Runtastic. Não me preocupei em cronometrar tempo nem contabilizar quilómetros.
Ao contrário das outras vezes não ouvi as músicas habituais. Ouvi pela primeira vez e atentamente as composições musicais que o meu irmão tinha acabado de me enviar momentos antes de sair de casa.
Sei lá porquê, não segui pelo trajecto do costume. Fui no sentido contrário, sem saber quando nem onde terminaria. Sem destino certo. Simplesmente fui.
Não muito longe descobri um novo parque de exercícios ao ar-livre e experimentei-o.
De repente, ouço os sinos da igreja e apercebo-me da quantidade de gente que está a entrar para a missa. Era meio-dia.
Não sei porquê senti-me atraída por aquele cenário. Deixei o que estava a fazer e fui em direção à igreja. Pelo caminho pensava " Não me lembro da última vez que fui à missa, só porque sim". Há sempre um casamento, um baptizado ou até um funeral que nos levam à igreja, mas essas vezes não contam.
Dei por mim a pensar 🤔 "falas várias vezes com Ele, mas há quanto tempo não vais à missa?". Não fui capaz de me lembrar...
Que se lixe o treino. É desta! Hoje vou. Vou espreitar. Vou ver como me sinto. Vou "apresentar-Lhe" a Maria, estou lá 5 minutos e venho embora.
Não estava vestida para ir à missa, mas .. . "Deus quer lá saber como estás vestida, mulher!"
Entrei!
A igreja estava já composta, e como a ideia era ficar pouco tempo e seguir caminho, sentei-me na última fila.
E fui ficando... a missa decorria como de costume até que chegou a altura do sermão: o Bom Pastor! Apeteceu-me ficar só mais um bocadinho. Sentia-me bem e a Maria também.
A igreja encheu.
O padre falava sobre a mania de julgarmos os outros, sobre exigirmos tanto dos outros quando devíamos preencher primeiro o Livro de Reclamações sobre nós próprios. E aquilo fazia-me tanto sentido! Fui ficando. Queria ouvir mais.
O discurso seguiu para o facto de devermos pensar pela nossa cabeça e "não nos deixarmos ir atrás da carneirada como os media querem que façamos".
A certa altura o padre arrepia caminho no seu discurso para o Estado da Nação, e a Troika que ainda anda por cá, as novas leis, e esta coisa de estarem a tentar aprovar a lei de mudança de sexo aos 16 anos, modernices!
"O Exmo. Sr. Presidente da República que ponha termo a isto, louvado seja Deus!".
A coisa até estava a correr bem até àquele momento. De repente lembrei-me do porquê de, apesar de cristã, eu não ir mais vezes à missa.
Não gostei da falta de coerência, e não gosto que me toldem o pensamento ... sub-repticiamente...
#limonadadavida #novoscaminhos #velhasideias
Adorei :)
ResponderEliminarMuito boa análise. Também me considero católica, mas há de facto situações a decorrer nas "missas" de hoje em dia que me incomodam um pouco... modernices, talvez.