Toda a comida precisa de uma pitada de sal, toda a vida precisa de um toque de limonada.
A Limonada da Vida
sexta-feira, maio 29, 2015
Assim é que eles se tornam delinquentes
Sentes-te uma bardajona quando...
Quando regressas do treino à hora do almoço com vontade de comer um boi inteiro e as tuas colegas de trabalho dizem que comeram uma saladinha!
quarta-feira, maio 27, 2015
Conta lá tu o fim!
Nova Rubrica na Limonada:
Há uns tempos atrás participei num curso de escrita criativa com o formador e autor Pedro Sena Lino.
Tenho pena de não ter feito mais, porque os exercícios eram bastante interessantes e puseram-me a escrever coisas que até eu desconhecia ter capacidade para tal.
Escrevi uns pequenos textos que não chegam bem a ser considerados uma história e estão por isso incompletos. Alguns terminei-os, mas para outros não lhes encontro desfecho.
Assim sendo, gostava de vos lançar o desafio de escreverem vocês o final e fazemos disto uma escrita a três, quatro, os que quiserem participar. Espero eu que, no mínimo, a dois.
Ora então, imaginemos que eu pego num tema e começo uma história. O final fica por conta da vossa infindável imaginação e abundante criatividade. Vamos lá ver no que isto dá.
Comecemos:
Há uns tempos atrás participei num curso de escrita criativa com o formador e autor Pedro Sena Lino.
Tenho pena de não ter feito mais, porque os exercícios eram bastante interessantes e puseram-me a escrever coisas que até eu desconhecia ter capacidade para tal.
Escrevi uns pequenos textos que não chegam bem a ser considerados uma história e estão por isso incompletos. Alguns terminei-os, mas para outros não lhes encontro desfecho.
Assim sendo, gostava de vos lançar o desafio de escreverem vocês o final e fazemos disto uma escrita a três, quatro, os que quiserem participar. Espero eu que, no mínimo, a dois.
Ora então, imaginemos que eu pego num tema e começo uma história. O final fica por conta da vossa infindável imaginação e abundante criatividade. Vamos lá ver no que isto dá.
Comecemos:
“ No seu quarto Joana angustiava,
– como é possível? Ainda há 2 semanas experimentei o vestido e estava tudo bem!
Isto tem de resultar, vou experimentar o corpete que o Francisco me ofereceu no
dia dos namorados. Se eu apertar estas banhas o vestido servirá na certa! Oh não!
O fecho não passa daqui e o casamento é daqui a duas horas. Mãe! Mãe, anda cá, por favor! Preciso da tua ajuda. O
vestido não me serve. Maldita dieta do limão!
(chega a mãe)
- Então, ainda não te maquilhaste?
- Mãe, por favor, não me
pressiones mais ainda! Preciso de caber dentro deste vestido, dê por onde der!
Liga à tua costureira Maria, e ela que venha cá em dois passos.
(chega a costureira)
- Ó menina Joana, isto não tem
solução, eu não tenho tecido para lhe fazer o acrescento. Essa barriga está
enorme, o fecho não passa da cintura. Tem a certeza de que não estará grávida?".
Um dois três, agora escrevam vocês!
Um dois três, agora escrevam vocês!
PS: O vosso final pode ser escrito directamente nos comentários, ou escrito nos vossos blogues (para quem os tem) e partilhando o link aqui nos comentários.
Não me peçam tudo de uma só vez!
A minha Smartieteen tem agora 14 anos. Todos os anos, na mudança das estações, selecciono a roupa que já não lhe serve e empresto a familiares e amigos. Normalmente a roupa vai e volta para que possa ser reutilizada.
Hoje a tarefa foi mais árdua. Apesar da roupa de bébé da minha Smartieteen já ter percorrido várias crianças e ajudado algumas mães, hoje tive de escolher para nunca mais voltar ver. Nunca mais voltar a ver aquele chapéu bordeaux estilo pintor, o primeiro babygrow, as jardineiras cor de rosa da Oshkosh, as primeiras calças de gangas... peças que só de olhar me trazem memórias inefáveis e deliciosas de quando ela era pequena, que me fazem lembrar que costumava adormecer com uma chucha na boca e duas nas mãos para fazer festinhas, a si mesma, de cada lado do rosto. Coisas que só nós duas sabemos.
Memórias que o tempo vai desgastando, apesar de nunca se apagarem, e que só estas coisas, ou em último recurso as fotografias, podem ajudar a relembrar.
Sou muito apegada às coisas, não no seu sentido material, mas porque me lembram momentos que não quero perder. É quase como se arrancassem um pedaço de mim de cada vez que tenho de me desfazer dessas peças.
Neste caso, teve mesmo de ser. Para além de não fazer sentido continuar a acumular roupa de bébé de uma criança com 14 anos, a propósito do Dia da Criança que se aproxima (1 de Junho), a Legião da Boa Vontade contactou-me a pedir alimentos, roupas, brinquedos para oferecerem cabazes a crianças necessitadas.
Esta manhã ela saiu para a escola enquanto eu fiquei a seleccionar o que dar. Vieram-me as lágrimas aos olhos, mas desfiz-me de três sacos enormes de roupa, mais peluches, e brinquedos. A mala do carro cheia de coisas que possam fazer sorrir outra criança ou trazer memórias a outra mãe.
Dei quase tudo, excepto o chapéu estilo pintor, as jardineiras da Oshkosh e o primeiro babygrow. Não consegui... não me peçam tudo de uma só vez!
PS: Quem estiver interessado em colaborar com a Legião da Boa Vontade nesta campanha para o DIA DA CRIANÇA, é só entregar roupas, alimentos e brinquedos na Avenida do Brasil, nº33A em Lisboa, ou na Rua Comandante Rodolfo de Araújo, nº104 no Porto ou na Rua Simões de Castro, nº147 em Coimbra.
Bem Hajam!
Hoje a tarefa foi mais árdua. Apesar da roupa de bébé da minha Smartieteen já ter percorrido várias crianças e ajudado algumas mães, hoje tive de escolher para nunca mais voltar ver. Nunca mais voltar a ver aquele chapéu bordeaux estilo pintor, o primeiro babygrow, as jardineiras cor de rosa da Oshkosh, as primeiras calças de gangas... peças que só de olhar me trazem memórias inefáveis e deliciosas de quando ela era pequena, que me fazem lembrar que costumava adormecer com uma chucha na boca e duas nas mãos para fazer festinhas, a si mesma, de cada lado do rosto. Coisas que só nós duas sabemos.
Memórias que o tempo vai desgastando, apesar de nunca se apagarem, e que só estas coisas, ou em último recurso as fotografias, podem ajudar a relembrar.
Sou muito apegada às coisas, não no seu sentido material, mas porque me lembram momentos que não quero perder. É quase como se arrancassem um pedaço de mim de cada vez que tenho de me desfazer dessas peças.
Neste caso, teve mesmo de ser. Para além de não fazer sentido continuar a acumular roupa de bébé de uma criança com 14 anos, a propósito do Dia da Criança que se aproxima (1 de Junho), a Legião da Boa Vontade contactou-me a pedir alimentos, roupas, brinquedos para oferecerem cabazes a crianças necessitadas.
Esta manhã ela saiu para a escola enquanto eu fiquei a seleccionar o que dar. Vieram-me as lágrimas aos olhos, mas desfiz-me de três sacos enormes de roupa, mais peluches, e brinquedos. A mala do carro cheia de coisas que possam fazer sorrir outra criança ou trazer memórias a outra mãe.
Dei quase tudo, excepto o chapéu estilo pintor, as jardineiras da Oshkosh e o primeiro babygrow. Não consegui... não me peçam tudo de uma só vez!
PS: Quem estiver interessado em colaborar com a Legião da Boa Vontade nesta campanha para o DIA DA CRIANÇA, é só entregar roupas, alimentos e brinquedos na Avenida do Brasil, nº33A em Lisboa, ou na Rua Comandante Rodolfo de Araújo, nº104 no Porto ou na Rua Simões de Castro, nº147 em Coimbra.
Bem Hajam!
sexta-feira, maio 22, 2015
Amor é ... #5
Estarmos escarrapachadas no sofá às 23h de uma sexta-feira, vermos o anúncio do novo Magnum black café expresso, comentarmos "agora comia um destes" e ele sair porta fora para ir à bomba de gasolina comprar.
Ou isso, ou o rapaz está de desejos !!
Ou isso, ou o rapaz está de desejos !!
Ser mãe também é isto, não é?
Para além de mudar fraldas, de os alimentar, de lhes ensinar as maneiras à mesa, habituá-los a serem educados, a cumprimentar as pessoas, a saber dizer "obrigado" e "desculpa", uma das funções de ser mãe também é dar a conhecer aos nossos filhos a música do nosso tempo.
Eles reclamam vivamente, tal como reclamam quando os obrigamos a comer sopa e acompanhar bife com brócolos, ou de cada vez que os mandamos lavar as mãos antes de virem para a mesa, ou quando lhes pedimos para largar o telemóvel, pois estamos em momento de convívio familiar, ou quando lhes mandamos fruta para o lanche da escola, etc, mas mais tarde eles vão dar valor.
Pelo menos é essa a minha esperança. Que mais tarde eles ouçam uma canção e digam "Ishhha bem! Há séculos que não ouvia isto, a minha mãe costumava obrigar-me ouvir isto no carro. Que saudades desses tempos". Eles vão dizer isto, não vão?
Tal como eu digo de cada vez que ouço ABBA, Júlio Iglesias ou Roberto Carlos, pois era o que os meus pais me obrigavam a ouvir naquelas viagens de carro infinitas até Viana do Castelo. A terra do meu pai ficava longe à brava, pois na altura não havia auto-estrada e a cassete do Júlio Iglesias tocava non-stop.
Ontem a caminho de casa, na Rádio Nostalgia, passou o Save a Prayer dos Duran Duran, antes de ontem foi Thunder Stuck dos AC/DC. Eles só querem Cidade e Comercial, mas tal como os brócolos e todas aquelas coisas que os obrigamos a fazer porque lhes faz bem, insisti naquele som. Eles reclamam, mas no futuro eles vão agradecer-me. Devagarinho eles chegam lá.
Que raio de mãe seria eu se não lhes mostrasse o Bohemian Rapsody dos Queen, o Satisfaction dos Rolling Stones, o Run Like Hell dos Pink Floyd, Your Latest Trick dos Dire Straits, Smells like Teen Spirit dos Nirvana , Boys don´t cry dos The Cure, Personal Jesus dos Depeche Mode, Joe Cocker, U2, Beatles, Genesis, e infinitos de outros??
Eles reclamam vivamente, tal como reclamam quando os obrigamos a comer sopa e acompanhar bife com brócolos, ou de cada vez que os mandamos lavar as mãos antes de virem para a mesa, ou quando lhes pedimos para largar o telemóvel, pois estamos em momento de convívio familiar, ou quando lhes mandamos fruta para o lanche da escola, etc, mas mais tarde eles vão dar valor.
Pelo menos é essa a minha esperança. Que mais tarde eles ouçam uma canção e digam "Ishhha bem! Há séculos que não ouvia isto, a minha mãe costumava obrigar-me ouvir isto no carro. Que saudades desses tempos". Eles vão dizer isto, não vão?
Tal como eu digo de cada vez que ouço ABBA, Júlio Iglesias ou Roberto Carlos, pois era o que os meus pais me obrigavam a ouvir naquelas viagens de carro infinitas até Viana do Castelo. A terra do meu pai ficava longe à brava, pois na altura não havia auto-estrada e a cassete do Júlio Iglesias tocava non-stop.
Ontem a caminho de casa, na Rádio Nostalgia, passou o Save a Prayer dos Duran Duran, antes de ontem foi Thunder Stuck dos AC/DC. Eles só querem Cidade e Comercial, mas tal como os brócolos e todas aquelas coisas que os obrigamos a fazer porque lhes faz bem, insisti naquele som. Eles reclamam, mas no futuro eles vão agradecer-me. Devagarinho eles chegam lá.
Que raio de mãe seria eu se não lhes mostrasse o Bohemian Rapsody dos Queen, o Satisfaction dos Rolling Stones, o Run Like Hell dos Pink Floyd, Your Latest Trick dos Dire Straits, Smells like Teen Spirit dos Nirvana , Boys don´t cry dos The Cure, Personal Jesus dos Depeche Mode, Joe Cocker, U2, Beatles, Genesis, e infinitos de outros??
Sábado é dia de trocar o sapatinho de cristal pelos ténis
E amanhã é dia de trocar o sapatinho de cristal pelos ténis!
São 3horas de bodystep, pura adrenalina e muita diversão na sala Torreão do Terreiro do Paço, a partir das 16.00h.
Mais informações e inscrição:aqui
Marias Capazes sob pressão
Recentemente o site Maria Capaz, plataforma de discussão dos direitos da mulher e da condição feminina, convidou os seus leitores a participar num concurso de trabalho gráfico para a construção do símbolo do Maria Capaz, tal como já lançaram dezenas de outros desafios. Convidaram-me para escrever, e eu aceitei o desafio sem nada receber.
Participa quem quer. O retorno está obviamente no impacto que terá para um designer gráfico (provavelmente até em início de carreira ou desempregado) ganhar um concurso destes, e a "remuneração" está na divulgação do seu trabalho. Até aí, por mim, tudo ok.
O grande erro do Maria Capaz é vir agora dizer que afinal o trabalho era para ser remunerado. Isso é que é um grande tiro no pé. Não aguentaram a pressão, foram invadidas com argumentos de falta de respeito pelo trabalho dos outros, de exploração de recursos, o diabo a sete, e recuaram.
Isso é que eu não vos perdoo, Maria Capazes. Era assumir até ao fim, era manterem-se fiéis ao projecto que tanta gente admira, e no qual tive o orgulho de participar. Quem gosta gosta, quem não gosta põe na borda do prato.
Vão acabar por "desenvolver o projecto internamente e sem a interacção da comunidade". E quem é que ganha com isto? Ninguém! A interacção de conhecimentos e a partilha de sinergias potenciam projectos, são dos maiores trunfos para uma ideia ser bem sucedida. Já para não falar que a entre-ajuda é uma coisa tão bonita de se ver.
Participa quem quer. O retorno está obviamente no impacto que terá para um designer gráfico (provavelmente até em início de carreira ou desempregado) ganhar um concurso destes, e a "remuneração" está na divulgação do seu trabalho. Até aí, por mim, tudo ok.
O grande erro do Maria Capaz é vir agora dizer que afinal o trabalho era para ser remunerado. Isso é que é um grande tiro no pé. Não aguentaram a pressão, foram invadidas com argumentos de falta de respeito pelo trabalho dos outros, de exploração de recursos, o diabo a sete, e recuaram.
Isso é que eu não vos perdoo, Maria Capazes. Era assumir até ao fim, era manterem-se fiéis ao projecto que tanta gente admira, e no qual tive o orgulho de participar. Quem gosta gosta, quem não gosta põe na borda do prato.
Vão acabar por "desenvolver o projecto internamente e sem a interacção da comunidade". E quem é que ganha com isto? Ninguém! A interacção de conhecimentos e a partilha de sinergias potenciam projectos, são dos maiores trunfos para uma ideia ser bem sucedida. Já para não falar que a entre-ajuda é uma coisa tão bonita de se ver.
quinta-feira, maio 21, 2015
A sentir-me jurássica...
Já cá faltava o agressor-professor para juntar à panóplia de agressividade dos últimos dias. Nada disto é novidade, tal como não o são as anteriores.
Percorrendo as algibeiras rotas da memória lembro-me que, quando andava na escola primária, ainda apanhei algumas reguadas por não saber de cor e salteado toda a tabuada. Não eram precisos outros motivos, este bastava. O mal estava em mim, pois apesar de bem-comportada, sempre fui mais letras...
Tive colegas mais rebeldes que levam chapada à séria, que eram postos de castigo de pé, de costas para a turma e de frente para a parede num canto da sala, que eram humilhados verbalmente pelos professores, como se não bastasse a crueldade dos colegas bullys.
A diferença é que na altura não havia vídeos a comprovar o acto e ninguém acreditava em nós. Se apanhávamos era porque merecíamos.
Lembro-me de as manhãs começarem connosco de pé a cantar o hino nacional, sem ponta de alegria, sem sorrisos e em pose solene, como se de uma reza se tratasse. Já teenager descobri o Another Brick in the Wall part II e aí consolava as minhas revoltas.
Meu Deus, sinto-me jurássica!
Percorrendo as algibeiras rotas da memória lembro-me que, quando andava na escola primária, ainda apanhei algumas reguadas por não saber de cor e salteado toda a tabuada. Não eram precisos outros motivos, este bastava. O mal estava em mim, pois apesar de bem-comportada, sempre fui mais letras...
Tive colegas mais rebeldes que levam chapada à séria, que eram postos de castigo de pé, de costas para a turma e de frente para a parede num canto da sala, que eram humilhados verbalmente pelos professores, como se não bastasse a crueldade dos colegas bullys.
A diferença é que na altura não havia vídeos a comprovar o acto e ninguém acreditava em nós. Se apanhávamos era porque merecíamos.
Lembro-me de as manhãs começarem connosco de pé a cantar o hino nacional, sem ponta de alegria, sem sorrisos e em pose solene, como se de uma reza se tratasse. Já teenager descobri o Another Brick in the Wall part II e aí consolava as minhas revoltas.
Meu Deus, sinto-me jurássica!
Limonada da Vida #13
A Bola de Berlim da Praia. Só conta se for a bola da praia.
Já fiz a experiência e de facto comprova-se!
A melhor bola de berlim é a que se compra e saboreia na praia. É mais cara, mas comer na pastelaria ou trazer de casa para comer na praia, desculpem que vos diga, não sabe ao mesmo.
A verdadeira, a autêntica, a única e inconfundível é a bola de berlim que não sabemos se vamos comer. É de repente pensarmos "agora o que eu queria mesmo era uma bola de berlim" e enquanto torramos ao sol com aquele desejo a fervilhar, começarmos a ouvir ao longe a voz do vendedor ambulante.
São os cânticos originais em diversas versões:
- "Olha à bola, é a bola de beeeeeeeeeerliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!"
-"Zum zum zum chegou o verão, bolinha faz bem pró coração!"
- "a bolinha light é a única que não engorda e conserva a beleza natural"
-"bóooooooooolinhaaaaaaaaaaaaaas, enquanto não pagarem são minhas!"
-"bola de berlim, bola de berlim, bola de berlim e pastéis de amêndoa eu sei lá sei lá, eu sei lá sei lá"
-"É com creme e sem creeeeeeeeeeeeeeeeeeeme! Ólh'ó pão com chouriço!"
É o drama intenso de não saber se vai haver com creme ou sem creme, por causa da ASAE.
É aquela caixa de transporte tapada por um panito que se levanta desvendando dezenas delas lá dentro, e nós escolhermos aquela que parece chamar por nós.
É a badalhuquice de chupar os dedos que entretanto ficaram cheios de açúcar, e adiar o fim daquele ritual pensando que amanhã poderá não haver mais.
Agora diga-me lá se é a mesma coisa!
PS: Isto também é Limonada da Vida.
Já fiz a experiência e de facto comprova-se!
A melhor bola de berlim é a que se compra e saboreia na praia. É mais cara, mas comer na pastelaria ou trazer de casa para comer na praia, desculpem que vos diga, não sabe ao mesmo.
A verdadeira, a autêntica, a única e inconfundível é a bola de berlim que não sabemos se vamos comer. É de repente pensarmos "agora o que eu queria mesmo era uma bola de berlim" e enquanto torramos ao sol com aquele desejo a fervilhar, começarmos a ouvir ao longe a voz do vendedor ambulante.
São os cânticos originais em diversas versões:
- "Olha à bola, é a bola de beeeeeeeeeerliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!"
-"Zum zum zum chegou o verão, bolinha faz bem pró coração!"
- "a bolinha light é a única que não engorda e conserva a beleza natural"
-"bóooooooooolinhaaaaaaaaaaaaaas, enquanto não pagarem são minhas!"
-"bola de berlim, bola de berlim, bola de berlim e pastéis de amêndoa eu sei lá sei lá, eu sei lá sei lá"
-"É com creme e sem creeeeeeeeeeeeeeeeeeeme! Ólh'ó pão com chouriço!"
É o drama intenso de não saber se vai haver com creme ou sem creme, por causa da ASAE.
É aquela caixa de transporte tapada por um panito que se levanta desvendando dezenas delas lá dentro, e nós escolhermos aquela que parece chamar por nós.
É a badalhuquice de chupar os dedos que entretanto ficaram cheios de açúcar, e adiar o fim daquele ritual pensando que amanhã poderá não haver mais.
Agora diga-me lá se é a mesma coisa!
PS: Isto também é Limonada da Vida.
quarta-feira, maio 20, 2015
Eu não tenho culpa!
Eu não demoro uma eternidade a tomar banho!
O meu cabelo é que tem personalidade própria, sendo a rebeldia uma das suas características mais marcantes.
O meu cabelo é que tem personalidade própria, sendo a rebeldia uma das suas características mais marcantes.
quarta-feira, maio 13, 2015
O livre-arbítrio é tramado!
Ontem, a propósito da disciplina de Moral, a minha Smartieteen partilhou comigo alguma da matéria que vai sair no próximo teste relacionada com a LIBERDADE. E o que dizia no manual escolar era qualquer coisa como isto: a liberdade implica formarmo-nos enquanto pessoas escolhendo o caminho do amor ou o abismo da infelicidade.
Esta manhã, as primeiras notícias com que me deparo no facebook são as de um vídeo de jovens (vários, não apenas um, mas vários) a bater e humilhar um colega de escola. Não se trata só da cobardia de tantos contra um. É o incitamento de quem agride a que os outros o façam também, e a aparente passividade ou impotência de quem leva. Como se ele fosse um boneco. É revoltante!
Este blogue tem como objectivo descrever e sublinhar as coisas boas da vida, aquilo que refresca os nossos dias. Não tenho por hábito salientar os erros e/ou os defeitos (salvo raras excepções), o que de mau acontece. Para tristezas já bastam as notícias na tv, para desgostos já bastam muitas vezes os nossos sofrimentos diários e os dos que nos rodeiam.
No entanto, porque a vida não é só feita de Limonadas, sinto-me na obrigação de partilhar isto com os meus filhos e com quem segue a Limonada. Partilho-o com a legenda tal como a postei na página de facebook deste blogue.
Não me convenço de que isto possa ser representativo de uma geração (putos estúpidos sempre existiram, conheci alguns no meu tempo de miúda), mas não deixa de ser vergonhoso para todos (eles jovens, nós pais, educadores, psicólogos, autoridades) que estas cenas se repitam.
Podemos começar por dizer a estes miúdos que é um dever defender o agredido, e que quem não o faz é tão responsável quanto aquele que agride.
Mas não fiquemos por aí! Castiguem-nos! Não com uma semana de suspensão em casa na qual irão passar os dias a curtir agarrados ao pc e ao telemóvel, mas com um mês de trabalho comunitário.
Chamem-se os pais e expliquem-lhes que o "não lhes faltar com nada" não é educar. Chamem-se as escolas para que se dê mais formação cívica em vez de só debitar matéria. Estruturem-se novas campanhas de sensibilização contra a violência junto das camadas mais jovens. Faça-se algo!
Produzam-se mais adultos com carácter em vez de adultos com formação académica e sem valores.
Esta manhã, as primeiras notícias com que me deparo no facebook são as de um vídeo de jovens (vários, não apenas um, mas vários) a bater e humilhar um colega de escola. Não se trata só da cobardia de tantos contra um. É o incitamento de quem agride a que os outros o façam também, e a aparente passividade ou impotência de quem leva. Como se ele fosse um boneco. É revoltante!
Este blogue tem como objectivo descrever e sublinhar as coisas boas da vida, aquilo que refresca os nossos dias. Não tenho por hábito salientar os erros e/ou os defeitos (salvo raras excepções), o que de mau acontece. Para tristezas já bastam as notícias na tv, para desgostos já bastam muitas vezes os nossos sofrimentos diários e os dos que nos rodeiam.
No entanto, porque a vida não é só feita de Limonadas, sinto-me na obrigação de partilhar isto com os meus filhos e com quem segue a Limonada. Partilho-o com a legenda tal como a postei na página de facebook deste blogue.
Não me convenço de que isto possa ser representativo de uma geração (putos estúpidos sempre existiram, conheci alguns no meu tempo de miúda), mas não deixa de ser vergonhoso para todos (eles jovens, nós pais, educadores, psicólogos, autoridades) que estas cenas se repitam.
Podemos começar por dizer a estes miúdos que é um dever defender o agredido, e que quem não o faz é tão responsável quanto aquele que agride.
Mas não fiquemos por aí! Castiguem-nos! Não com uma semana de suspensão em casa na qual irão passar os dias a curtir agarrados ao pc e ao telemóvel, mas com um mês de trabalho comunitário.
Chamem-se os pais e expliquem-lhes que o "não lhes faltar com nada" não é educar. Chamem-se as escolas para que se dê mais formação cívica em vez de só debitar matéria. Estruturem-se novas campanhas de sensibilização contra a violência junto das camadas mais jovens. Faça-se algo!
Produzam-se mais adultos com carácter em vez de adultos com formação académica e sem valores.
Cada indivíduo tem a liberdade de escolher as suas acções. Há quem escolha a humilhação do outro, pois só assim adquire alguma auto-estima. Como mãe isto dá-me vómitos. Fiz questão de o mostrar aos meus filhos, de lhes mostrar que quem levanta a mão é fraco, ridículo e tão tão pequenino. O livre-arbítrio é tramado!
segunda-feira, maio 11, 2015
Limonada da Vida ... #12
Quando, com algum receio, encomendamos um vestido pela net e.... quando o recebemos, chegamos à conclusão que ainda cabemos dentro de um tamanho 34.
Se isto não serve de motivação para ir ao ginásio, não sei o que servirá!
Se isto não serve de motivação para ir ao ginásio, não sei o que servirá!
Há dúzias de formas de chorar
"Há dúzias de formas de chorar" - António Lobo Antunes in "Caminho como uma casa em chamas".
Eu diria mais, se somos 7 mil milhões de outros, haverão 7 mil milhões de choros multiplicados pelas vezes em que cada um de nós chora por motivos diferentes, e elevados ao expoente do infinito de cada vez que um motivo de choro se repete.
Sim, por vezes o motivo de choro repete-se de modo infinitesimal. No início, chora-se porque fomos confrontados com o problema, mais adiante choramos porque o problema se repete e mais à frente ainda porque, apesar de alguma esperança na sua resolução, ele insiste em não ter fim.
Vejamos o caso de uma mãe que se confronta com a doença crónica de um filho. No início, chora pelo diagnóstico, pelo choque.
- Porquê eu, porquê o meu filho?
Depois o choro vai mudando para algo com mais esperança.
-E se eu fizer isto, e aquilo, e se formos ao estrangeiro, dizem que nos estados unidos há novos tratamentos.
E a mãe lê tudo e mais alguma coisa à procura de algo que contribua para a cura do seu filho, apesar de saber que as boas perspectivas são escassas.
E, visto que a medicina não convencional não está a encontrar soluções:
- experimentemos o Reikki, a medicina chinesa ou a indiana, façamos promessas a Nossa Senhora de Fátima. Ainda ontem enderecei uma carta a sua eminência o Papa Francisco. Dizem que ele responde. E ir à bruxa? Eu cá não acredito, mas não custa tentar.
E aí o choro dessa mãe já roça o desespero. Experimentou tudo, nada parece funcionar. Mais conformado, o choro persiste, mas cada vez com menos esperança,
- Talvez com o crescimento isto lhe passe. com a mudança da idade. Os médicos já não sabem o que lhe fazer, e eu também não. Daria a volta ao mundo, iria até Marte e voltava, entregaria todo o meu dinheiro e todos os meus bens, daria a minha vida por ele... Não aguento mais... quero desaparecer! Não, não quero nada, só quero dormir. Só isso!
É a fase em que uma mãe reconhece que pouco mais pode fazer a não ser proporcionar-lhe o máximo de qualidade de vida possível. E pensa desistir, e deita-se cansada, exausta, não consegue pensar mais, está de rastos.
-Só preciso de descansar um pouco, só um bocadinho. Amanhã será um novo dia!
E adormece enquanto lhe secam as lágrimas de cansaço. Viver um dia de cada vez e renovar a esperança a cada despertar. Desistir, nunca!
Eu diria mais, se somos 7 mil milhões de outros, haverão 7 mil milhões de choros multiplicados pelas vezes em que cada um de nós chora por motivos diferentes, e elevados ao expoente do infinito de cada vez que um motivo de choro se repete.
Sim, por vezes o motivo de choro repete-se de modo infinitesimal. No início, chora-se porque fomos confrontados com o problema, mais adiante choramos porque o problema se repete e mais à frente ainda porque, apesar de alguma esperança na sua resolução, ele insiste em não ter fim.
Vejamos o caso de uma mãe que se confronta com a doença crónica de um filho. No início, chora pelo diagnóstico, pelo choque.
- Porquê eu, porquê o meu filho?
Depois o choro vai mudando para algo com mais esperança.
-E se eu fizer isto, e aquilo, e se formos ao estrangeiro, dizem que nos estados unidos há novos tratamentos.
E a mãe lê tudo e mais alguma coisa à procura de algo que contribua para a cura do seu filho, apesar de saber que as boas perspectivas são escassas.
E, visto que a medicina não convencional não está a encontrar soluções:
- experimentemos o Reikki, a medicina chinesa ou a indiana, façamos promessas a Nossa Senhora de Fátima. Ainda ontem enderecei uma carta a sua eminência o Papa Francisco. Dizem que ele responde. E ir à bruxa? Eu cá não acredito, mas não custa tentar.
E aí o choro dessa mãe já roça o desespero. Experimentou tudo, nada parece funcionar. Mais conformado, o choro persiste, mas cada vez com menos esperança,
- Talvez com o crescimento isto lhe passe. com a mudança da idade. Os médicos já não sabem o que lhe fazer, e eu também não. Daria a volta ao mundo, iria até Marte e voltava, entregaria todo o meu dinheiro e todos os meus bens, daria a minha vida por ele... Não aguento mais... quero desaparecer! Não, não quero nada, só quero dormir. Só isso!
É a fase em que uma mãe reconhece que pouco mais pode fazer a não ser proporcionar-lhe o máximo de qualidade de vida possível. E pensa desistir, e deita-se cansada, exausta, não consegue pensar mais, está de rastos.
-Só preciso de descansar um pouco, só um bocadinho. Amanhã será um novo dia!
E adormece enquanto lhe secam as lágrimas de cansaço. Viver um dia de cada vez e renovar a esperança a cada despertar. Desistir, nunca!
sexta-feira, maio 08, 2015
Querida Chicco:
Querida Chicco:
Vocês foram um verdadeiro ombro amigo na altura do nascimento e infância da minha filha, e por isso estou-vos eternamente grata. Onde há um bébé, vocês de facto estão lá.
No entanto, estão a um pequeno passo de passarem para a lista dos indesejados, e eu não queria, pá. Tenho-vos estima.
É que os sms que vocês insistem em enviar-me são ridículos. A minha filha já não é um bébé, tem 14 anos, ora vejam lá na minha ficha de cliente. Ela já não precisa dos 20% de desconto em cadeiras auto, nem dos 30% em roupa de bébé e brinquedos.
Sim, eu sei que entretanto eu podia ter tido mais um filho, mas não foi o caso. Até porque, se assim fosse, eu já vos teria feito certamente uma visita.
Sim, eu sei que existem outros bébés para os quais ainda podemos vir a comprar presentes: sobrinhos, afilhados, filhos de amigos, etc, mas até esse pessoal já está todo crescido e quase com barba.
Vá, removam-me lá dos vossos ficheiros que eu não levo a mal, escuso de estar sempre a ser bombardeada com as vossas promoções e vocês ainda poupam uns trocos, ok? Antes que eu comece a odiar-vos à séria.
Aproveitem e peçam ao pessoal do Marketing para dar uma vistas de olhos em tudo o que seja mulheres que foram mães há uma catrefada de anos, e que há séculos que não vos compram nada. Não é que nos tenhamos esquecido da marca e não reconheçamos o vosso valor. É só porque dentro em breve temos filhos casados e os sms continuam a vir.
De nada.
Vocês foram um verdadeiro ombro amigo na altura do nascimento e infância da minha filha, e por isso estou-vos eternamente grata. Onde há um bébé, vocês de facto estão lá.
No entanto, estão a um pequeno passo de passarem para a lista dos indesejados, e eu não queria, pá. Tenho-vos estima.
É que os sms que vocês insistem em enviar-me são ridículos. A minha filha já não é um bébé, tem 14 anos, ora vejam lá na minha ficha de cliente. Ela já não precisa dos 20% de desconto em cadeiras auto, nem dos 30% em roupa de bébé e brinquedos.
Sim, eu sei que entretanto eu podia ter tido mais um filho, mas não foi o caso. Até porque, se assim fosse, eu já vos teria feito certamente uma visita.
Sim, eu sei que existem outros bébés para os quais ainda podemos vir a comprar presentes: sobrinhos, afilhados, filhos de amigos, etc, mas até esse pessoal já está todo crescido e quase com barba.
Vá, removam-me lá dos vossos ficheiros que eu não levo a mal, escuso de estar sempre a ser bombardeada com as vossas promoções e vocês ainda poupam uns trocos, ok? Antes que eu comece a odiar-vos à séria.
Aproveitem e peçam ao pessoal do Marketing para dar uma vistas de olhos em tudo o que seja mulheres que foram mães há uma catrefada de anos, e que há séculos que não vos compram nada. Não é que nos tenhamos esquecido da marca e não reconheçamos o vosso valor. É só porque dentro em breve temos filhos casados e os sms continuam a vir.
De nada.
TAG 7 coisas e TAG amo/odeio
Fui nomeada pela minha Smartieteen para um desafio: responder a umas quantas perguntas e nomear outros blogs para fazerem o mesmo!
Aqui vai:
7 coisas a fazer antes de morrer:
Esta é fácil, está na minha Bucket List, mas visto que são só sete, vou ter de filtrar a coisa:
- fazer uma Roadtrip pelos EUA sem destino, sem marcações...;
- escrever um livro;
- levar os meus netos à escola;
- pisar cada um dos 5 continentes;- ver e ouvir, ao vivo e a cores, uma orquestra dirigida pelo enorme Ennio Morricone; (parece que lá para Setembro se vai concretizar)
- jantar no Jules Verne da Torre Eiffel;
- concluir que a minha Smartieteen se tornou numa adulta que dá valor ao amor e à amizade, e que os mesmos são pilares fundamentais na sua vida.
7 coisas que mais digo:
- shit
- Love you
- exacto!
- então não?
- provavelmente
- whatever
- tou que nem posso
- Love you
- exacto!
- então não?
- provavelmente
- whatever
- tou que nem posso
7 coisas que faço bem:
- cozinhar- cumprir horários
- conduzir
- ouvir um amigo que precisa de desabafar
- assim de repente não me lembro de mais nada...Ah, o meu trabalho! Faço bem o meu trabalho, apesar de não gostar muito do que faço.
- tirar fotografias aos outros (com a onda das selfies, é uma capacidade cada vez menos útil)
- rir e chorar
7 coisas que não faço bem:
- pintar as unhas dos pés- pregar partidas: não tenho jeito nenhum e descasco-me a rir
- dizer que gosto quando não gosto, fazer o favorzinho
- arriscar, mandar-me de cabeça
- controlar os nervos em dias menos bons. Sai asneirada da grossa!
- rir-me de mim mesma
- desenhar
- arriscar, mandar-me de cabeça
- controlar os nervos em dias menos bons. Sai asneirada da grossa!
- rir-me de mim mesma
- desenhar
7 coisas que me encantam:
- projectos novos
- a gargalhada da minha filha
- conhecer lugares novos, distantes, exóticos
- desafios que me façam repensar aquilo que sou
- reler livros sublinhados da primeira leitura
- fazer planos com a minha cara metade
- ser mãe
- a gargalhada da minha filha
- conhecer lugares novos, distantes, exóticos
- desafios que me façam repensar aquilo que sou
- reler livros sublinhados da primeira leitura
- fazer planos com a minha cara metade
- ser mãe
10 coisas que amo:
- comer em geral: arroz de cabidela e petiscadas com cerveja em particular
- ser mulher: usar sapatos de salto alto, vestir o que me apetece (saias, calças, calções, jardineiras, etc), misturar cores, maquilhar-me, usar brincos, ter cabelo comprido e todos os dias ter um penteado diferente, ter a possibilidade desta coisa mágica que é a maternidade, and so on and so forth.
- ser turista: sair da rotina, descobrir outros mundos, outras mentalidades e formas de vida
- sentir que contribuí para a felicidade de alguém, principalmente um desconhecido. Para os que nos são próximos é facil.
- acordar a minha filha ou dar-lhe beijos secretamente enquanto dorme
- ler na praia
- adormecer nos braços da pessoa que amo
- andar descalça em casa
- ver, ouvir, ler histórias de sucesso, motivação e superação
- quando uma música que passa no rádio era mesmo aquilo que precisava de ouvir naquele momento
- ser mulher: usar sapatos de salto alto, vestir o que me apetece (saias, calças, calções, jardineiras, etc), misturar cores, maquilhar-me, usar brincos, ter cabelo comprido e todos os dias ter um penteado diferente, ter a possibilidade desta coisa mágica que é a maternidade, and so on and so forth.
- ser turista: sair da rotina, descobrir outros mundos, outras mentalidades e formas de vida
- sentir que contribuí para a felicidade de alguém, principalmente um desconhecido. Para os que nos são próximos é facil.
- acordar a minha filha ou dar-lhe beijos secretamente enquanto dorme
- ler na praia
- adormecer nos braços da pessoa que amo
- andar descalça em casa
- ver, ouvir, ler histórias de sucesso, motivação e superação
- quando uma música que passa no rádio era mesmo aquilo que precisava de ouvir naquele momento
10 coisas que odeio:
- chá, favas e miudezas- fazer coisas obrigada, porque é o que esperam de nós! ( com a idade aprendemos a livrarmo-nos desse mal)
- intolerância, seja ela a que nível for (religiosa, política, clubística, sexual...)
- subserviência e autoritarismo
- faltas de educação e/ou respeito (principalmente entre pais e filhos, entre marido e mulher)
- discutir ou estar chateada com alguém
- pessoas que acham que gozar e humilhar os outros é ironia, e que sob esse pretexto tudo é permitido!
- pobre e mal-agradecidos
- ter celulite, rugas, derrames e coisas que me lembrem que se caminha a passos largos para a velhice
- cortar o cabelo
10 blogs que indico/desafio:
A vida em cueca azul
43 e picos
Portuguese girl with american dreams
a rainha e a ervilha
A cavalo num burro
Momentos em capsulas
Sofia maria-vai-com-as-outras
Febre dos fenos
Família de 3 e 1/2
A vida em cueca azul
43 e picos
Portuguese girl with american dreams
a rainha e a ervilha
A cavalo num burro
Momentos em capsulas
Sofia maria-vai-com-as-outras
Febre dos fenos
Família de 3 e 1/2
quinta-feira, maio 07, 2015
Ups, i did it again!
-mãe, sabes aquele cantor o Agir?
-sei...
-tem uma música nova, mas com uma asneira!
-a sério? Qual?
-uma que tu dizes muitas vezes...
-Ups... (a resposta deveria ser o nome da música)
Eu sei que é feio... Mas bolas, alivia tanto!
-sei...
-tem uma música nova, mas com uma asneira!
-a sério? Qual?
-uma que tu dizes muitas vezes...
-Ups... (a resposta deveria ser o nome da música)
Eu sei que é feio... Mas bolas, alivia tanto!
quarta-feira, maio 06, 2015
Nas minhas coisas mando eu!
- Boa tarde, estou a ver aqui um anúncio de uma loja para arrendar. Quanto é que estão a pedir por isto?
- São x€/mês.
- Ahahahahahaa (LOL)
- ....???
- A senhora tem noção da crise que este país atravessa?
- O senhor tem noção que a proprietária sou eu e que eu peço o preço que entender?
- São x€/mês.
- Ahahahahahaa (LOL)
- ....???
- A senhora tem noção da crise que este país atravessa?
- O senhor tem noção que a proprietária sou eu e que eu peço o preço que entender?
segunda-feira, maio 04, 2015
Já vos falei no KIVA?
Conheci esta organização através de uma entrevista da Oprah Winfrey ao ex-presidente Bill Clinton, na qual ele falava do sucesso desta excelente iniciativa e explicava como tudo funcionava.
KIVA é uma organização que permite, via internet e através de micro-empréstimos, ajudar pequenos negócios ou iniciativas particulares nos países de Terceiro Mundo.
Trata-se de um incentivo à criação/manutenção de um pequeno negócio, através do qual o nosso "financiado" se auto sustenta, a si e à sua família.
Não se trata de dar dinheiro, mas sim de fazer um empréstimo da quantia que entendermos, a partir de 25 dólares. O empréstimo é feito por um prazo específico, ao fim do qual a quantia emprestada nos é devolvida, não se tratando por isso de caridade.
A escolha do projecto que queremos apoiar é nossa. Podemos pesquisar por actividade económica, por país, por género, pela quantia, etc. Percorremos a lista dos projectos "à procura de financiamento" e depois é só seleccionar a quantia que estamos disponíveis para emprestar. Depois de o projecto estar financiado na íntegra é que os prazos começam a contar. Durante todo o processo, vamos recebendo informação sobre o projecto, sendo possível consultar online as quantias já devolvidas e como o negócio do nosso "financiado" está a correr.
No final, é-nos devolvida a quantia emprestada, e nem mais um tostão. Não há outro retorno/lucro que não seja o de saber que ajudámos alguém a sobreviver e a ganhar o seu próprio sustento. Depois é só decidir se queremos reaver o nosso dinheiro, ou emprestá-lo novamente. É isto que tenho feito "reemprestar."
Estou neste projecto desde 2007, e dos 22 projectos que financei (em 18 países) apenas um não me devolveu a quantia emprestada. Todos os outros foram bem sucedidos, pelo que valeu bem a pena o "investimento".
Desafio-vos a experimentar. É uma experiência viciante, e à distância de um click.
Registo em : http://www.kiva.org/
4 Steps to Kiva lending:
1-Choose a borrower
2-Make a loan
3-Get repaid
4- Repeat! Over and over again
Vídeo:
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