sábado, agosto 04, 2018

Semana mundial do aleitamento materno

Desde que sonhei tê-la que quero o melhor para ela.
Desde a sua primeira hora de vida que amamento a Maria, na esperança de lhe dar o melhor de mim.
Até quando? Não sei, enquanto o corpo quiser e a vida o permitir.
Não sou fundamentalista ao ponto de achar que temos obrigatoriamente de amamentar e durante uma eternidade. Apesar da saúde do bebé ser prioritária, o aleitamento materno tem de ser uma experiência boa para ambos. No mínimo, tem de ser bom para o bebé e suportável para a mãe. Sim, porque isto de amamentar é um acto natural e maravilhoso, principalmente quando eles fixam o seu olhar doce no nosso. Mas, amamentar também é sofrimento . É ter dores horríveis nos mamilos nos primeiros dias, é disponibilizar o peito de duas em duas horas quer seja dia ou noite durante meses a fio, é a sensação de que o peito vai rebentar antes da próxima mamada, mastites e cenas que tais, horas a fio a extrair leite com a bomba, etc. Amamentar implica aprendizagem e treino, implica muita paciência e sorte.
Qual o limite? Isso depende de cada mãe. Não somos todas iguais. 
Há as que dão de mamar com as lágrimas a escorrer-lhes pelo rosto e mesmo assim persistem, e para essas vai a minha solidariedade.
Há as que querem amamentar e não conseguem, e para essas vai a minha compaixão.
Há as que não estão disponíveis para tanto sofrimento, e para essas vai a minha compreensão.
Se a amamentação é importante para a saúde do bebé, a saúde mental da mãe é igualmente relevante.
Poderem ambos, bebé e mãe, desfrutar de momentos prazerosos durante a amamentação é uma dádiva! E na verdade, a mama não precisa de ser esterilizada, está sempre pronta com o leite à temperatura ideal, e tem a embalagem mais bonita do mundo.
(Semana mundial do aleitamento materno de 1 a 7 de Agosto)
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