quinta-feira, julho 30, 2015

Limonada da Vida ... #17


...quando os astros parecem conspirar a teu favor!


Há alturas em que vais semeando, sem saber se vais colher frutos ou não. Meses mais tarde, a florescência atinge-te, as oportunidades brotam na tua vida, os astros parecem ter-se aliado conspirando a teu favor, e dás por ti a agradecer tudo o que de bom está a acontecer.

As coisas ganham outro sabor, o sabor de terem sido fruto das tuas mãos, do teu conhecimento, da tua insistência.

Sabes que não vai ser sempre assim. A vida escasseia em linearidade, e com toda a certeza irá desafiar as tuas forças e fraquezas. Por isso, enquanto dura, é saborear!

No próximo ciclo, tornas a sulcar e a revolver a terra. Tornas a semear. Para haver flor ela tem de ser plantada. Nada surge do nada e a tua atitude pode fazer a diferença entre o possível  e a realidade. Saber esperar é uma enorme virtude.






quarta-feira, julho 29, 2015

Fotografia: a nova Polaroid Socialmatic


Adoro fotografias, adoro fotografar!

Quando era miúda gastava grande parte da mesada na revelação de fotos no fotógrafo. Rolos de 36 fotografias, das quais não se aproveitavam nem 20. Entre péssimas entradas de luz, olhos vermelhos ou olhos fechados, muitas vezes era mais o que se estragava do que as aproveitáveis.

Com as novas tecnologias ganhou-se bastante no arquivo e na edição das fotos, mas irrita-me que as mesmas vivam apenas no disco rígido de um PC. Por muito que tenhamos a possibilidade as imprimir mais tarde, a verdade é que, na grande maioria das vezes, elas ficam no computador ou no smartphone (excepto aquelas que têm a sorte de serem partilhadas nas redes sociais).

Ainda me lembro de uma Polaroid antiga dos meus pais, com a fantástica impressão automática. Bastava uns segundos a agitar a foto para as cores se evidenciarem e, como que por magia, a fotografia aparecia.




Hoje descobri a nova Polaroid Socialmatic, uma câmara digital instantânea que, para além de imprimir as fotos na hora, permite partilhá-las no Facebook e no Twitter.


Esta é a descrição dela no site da FNAC:
Polaroid Instant Digital Socialmatic

Socialmatic é uma câmara fabricada pela Polaroid que é capaz - de uma forma retro e apropriada à estética do Instagram - imprimir fisicamente as fotografias tiradas pelo utilizador, mas que também oferece a possibilidade de partilhá-las na aplicação dos filtros de imagem.
A Socialmatic tem 14 MP, conecta-se por Wi-Fi e Bluetooth, e também permite partilhar imagens no Facebook e no Twitter. De facto, a câmara digital da Polaroid funciona com o sistema operativo Android e até permite correr aplicações num ecrã de 4.5 polegadas.
Além de um ecrã de 4,5 polegadas, a Socialmatic da Polaroid tem duas câmaras de 2MP e de 14MP, 4GB de espaço de armazenagem, e uma slot para cartões de memória microS


E este é o vídeo oficial:




Mas uma máquina destas só se justifica se utilizarmos as fotografias para decoração da casa ou para serem expostas de alguma forma.

Li algures que o papel usado nesta Polaroid já tem adesivo, pelo que dá para fotografar, escolher a foto, editar, imprimir e colar a fotografia em qualquer sítio.

Com muita pena minha o papel não tem a borda branca à volta do fotografia, típica das Polaroids, pelo que se perde um pouco do misticismo. No entanto, acho que era capaz de gostar deste brinquedo.

A ideia de ter as fotos na hora é uma delícia. O preço é que nem tanto...










segunda-feira, julho 27, 2015

Apenas mais uma tarde de praia ou uma vida de inferno?

Supostamente a praia é um local agradável para bronzear, ir a banhos, ler, relaxar... ou talvez não!

Uma tarde de praia também pode tornar-se num inferno!

É ligeiramente irritante estar a passar pelas brasas, e acordar com o choro de um bébé. No entanto, sendo mãe, conheço a sensação de querer acalmar o nosso bébé e quanto mais lhe mexemos mais ele berra. Conheço a vergonhazinha de estarmos a incomodar o sossego dos que nos rodeiam.

O que me perturbou não foi propriamente o choro da criança, mas a discussão dos pais (ou melhor dizendo do pai para a mãe) que se incendiou misturada com o choro:
- tás parva? Então eu fui lavar o miúdo e tu vais metê-lo na areia outra vez, sua anormal?
- fui lavar o miúdo para quê, estúpida de merda? 

Não, não era eu armada em cusca. Era perfeitamente audível para quem estivesse ali perto. Não a voz dela, só os gritos histéricos dele e a choradeira do menino. E ele continuava, mortificava, crucificava vezes sem conta:
- para falares da minha mãe lava bem a boca primeiro!
- És mesmo parva, fui eu lavar o miúdo!

Pegou na criança e tentava mudar-lhe a fralda dizendo:
- é uma estúpida, fui eu lavar-te para nada. Já estragou o fim-de-semana, a estúpida!
- Dá aí uma fralda! Mete o miúdo direito para eu lhe meter a fralda.

A criança permanecia num choro sufocante, enquanto ele grunhia:
- Grrr, caralho! Mas por que é que ele não se cala? A última vez que veio à praia não fez nada disto, caralho!

Não conseguia parar de pensar: se este era o cenário em público, como seria a vida deste casal dentro de quatro paredes?

Perdi a vontade de estar na praia, e a revolta era tanta que só me apetecia afastar a criança daquela cacofonia infernal.

Para além disso, a passividade daquela mulher perturbou-me, enquanto mulher e enquanto mãe que sujeita o filho a este ambiente. Por um lado, compreendo que se tivesse remetido ao silêncio para evitar mais confusão em público. Por outro lado, pareceu-me que ela não tinha efectivamente capacidade de resposta, e que aquilo já era habitual.

Tive vontade de me aproximar daquela mulher e dizer-lhe que ela não tem de aguentar este tipo de tratamento. Que isto não é vida, que isto não é amor. Mas para quê? O mais certo seria dizer-me para me meter na minha vida. O mais certo seria dizer-me que ele não é assim, que até tem dias em que é meigo, que é bom pai, que ao menos não bebe, que não deixa faltar nada em casa, e apresentar-me uma panóplia de desculpas mais ou menos válidas para aquele filme. O mais certo é terem saído dali e ela ter fingido o resto da tarde que nada se passou...e continuar a fingir para o resto da sua vida.

Recentemente, uma pessoa minha conhecida perdeu a vida na luta contra o cancro (mais uma). Vi o marido dessa senhora despedir-se dela no caixão enchendo-a de beijos: na testa, no nariz, nos lábios. Das suas vidas em comum, trabalhando inclusivamente juntos no negócio de família, resultaram duas carinhosas filhas e três netos.  Apesar da partida prematura desta mulher cheia de energia e vontade de viver, alegra-me saber que levou uma vida de amor, cumplicidade, respeito e companheirismo. Tudo o que seja abaixo disto é muito pouco, ou nada!










sábado, julho 25, 2015

Estou orgulhosa, pois então!

Estou orgulhosa, pois então!

A revista F Magazine traz, na sua edição nº 1 de 2015, um artigo sobre a Tailândia com texto e fotos aqui de moi même, e por isso estou radiante.

Tão radiante que, assim que soube que o artigo tinha saído, fui a correr comprar uma revista para mim e outra para a minha mãe (a única pessoa que vai ler aquele artigo como se de uma oração se tratasse).

Não sou blogger de viagens e muito menos jornalista, escrevo apenas sobre as coisas que gosto e viajar é uma delas. No entanto, acho que aquilo até nem ficou mau de todo!

Estou igualmente contente e satisfeita, porque esta foi umas das viagens mais reveladoras que fiz até hoje. Reveladora de uma cultura deslumbrante, tão exótica, tão diferente da nossa, e reveladora de desejos de aventura que desconhecia em mim mesma. Alguma vez me imaginei no meio de tribos de mulheres-girafa ou a entrar no Tiger Temple e afagar o pêlo a um tigre como quem dá festinhas a um gato? Foi tão relevante para mim que, quando cheguei, senti necessidade de dizer Por que gosto de viajar.

O artigo para a F Magazine é algo menos pessoal. É uma simples sugestão de viagem com dicas do que se puderá ver e fazer.


Deixo-vos aqui o artigo publicado na revista, é só clicar em FMagazine!











Se quiserem saber mais vão lá espreitar a revista e depois digam de vossa justiça.



quarta-feira, julho 22, 2015

Companheiros de Viagem (Sim ou Não?)


Uma viagem é no geral uma coisa boa e positiva, é o escape da rotina, é a entrega aos tão desejados dias com os quais sonhámos quando estávamos a trabalhar.

Mas viajar também pode ser stressante, e é muitas vezes uma altura em que os amigos/as, namorados, maridos/mulheres revelam o melhor e o pior de si, entrando muitas vezes em conflito.

As esperas intermináveis, o cansaço, o sono, a fome, são alguns dos motivos que podem levar a desentendimentos.  Se não estiverem ambos no mesmo ritmo e na mesma onda, por vezes é complicado.

Mesmo quando a discussão é por uma coisinha de nada, em viagem há a tendência para exagerar a coisa. São 24 horas por dia juntos durante vários dias:

-Um chega ao destino de rastos, o outro fresco que nem uma alface, porque um conseguiu dormir no avião, e o outro não fechou a pestana.
-Um quer deslocar-se a pé, o outro de metro porque está cansado.
-Um quer comer rápido porque há muito para ver, o outro quer aproveitar a refeição com calma para recuperar energias.
-Um tem sede e precisa de ir à casa-de-banho na próxima estação de serviço, o outro quer é chegar ao hotel com a maior brevidade possível.
-Um acorda rabugento e sem fome, enquanto o outro está feliz da vida e com um apetite voraz.
-Um arruma as coisas de véspera para o check-out do dia seguinte, o outro deixa tudo para a última hora.

Com situações destas é muito fácil qualquer um deles explodir por dá cá aquela palha.

E se der discussão, há que resolver as coisas na hora. Não dá para estragar o resto das férias com birras e amuos. É tomarem ambos consciência de que não há um motivo grave para tal aparato e que é tempo perdido. O melhor é aproveitarem o sítio fantástico onde estão.

Se quiserem conhecer melhor a vossa cara-metade, toca a viajar juntos. O pior que pode acontecer é não repetirem a experiência e, em último recurso, desistirem de partilhar uma vida. Se por outro lado, encontrarem o vosso Sputnik, é felicidade garantida.







terça-feira, julho 21, 2015

Férias de Verão, ou talvez não!

Miúdos que estão a passar estas férias em casa, fechados no quarto a viciar nos jogos de computador e vídeos do You Tube ... (conheço alguns)

não façam isso!

Sabem o que são férias de verão?

Férias de verão é:
alegria, descobrir estrelas e aprender truques de magia,
é passear no campo, descobrir o grilo e o pirilampo,
na piscina ou na praia, deitar o olho à catraia
na quinta apanhar figos, gargalhar com os amigos
assobios, gelados e beijos roubados;
viajar e sonhar, experimenta, atreve-te a arriscar,
andar de skate, patins ou bicicleta, não importa se és atleta,
descobrir uma gruta, ir ao pão e à fruta, ir à loja do chinês,
se um amigo não chega leva dois ou três,
brincar com o cão, e escorregar num corrimão,
é concerto, teatro ou cinema, verão também é escrever um poema
é esplanada e muito sol, é jogar futebol.
Xadrez, monopólio, palavras cruzadas, tens montes de charadas.
Alivia a tua mente, vai ver os primos a Benavente!
Bate a porta, sai de casa e vem para a rua,
por acaso já viste como é bonita a lua?!
Ao gato, ao canário, ao piriquito, tira montes de fotografias
Sai de casa e vem para a rua, a adolescência são dois dias!











segunda-feira, julho 20, 2015

O Caçador do Verão

Comprei-o na Feira do Livro, passou tardes comigo no sofá e na praia, foi comigo aos States e voltou. Tem sido uma excelente companhia este Caçador do Verão de Hugo Gonçalves.

A tortuosa relação entre José e o avô (velho patriarca da família), com quem inclusivamente deixou de falar durante anos a fio, é retomada quando o avô adoece.

Uma porta aberta para recordar um verão que se julgava esquecido: o dia em que a mãe o abandonou na casa dos avós paternos na aldeia algarvia de Mata Seca, os amigos de infância e as traquinices,  o dia em que o austero avô materno o foi buscar para viver na mansão do Estoril, a vivência com o outro lado da família, a prima cúmplice dos seus pecados...

Um relato de memórias de vida que vão enternecer particularmente quem, como eu, teve a felicidade de viver a sua infância/adolescência nos anos 80.

Pelas poderosas personagens, pela riqueza do enredo, pelos deliciosos pormenores, a história flui e dá vontade de ler mais.

Para rematar, a mensagem transmitida pelo autor de que somos muito daquilo que a nossa infância nos revelou, pois deixa-nos marcas indeléveis. E quando menos esperamos, tudo volta, nem que seja para nos ajudar a saber mais sobre nós próprios.

Nas palavras do autor: "por mais longe que cheguemos, nunca podemos fugir da infância". Para o bem ou para o mal, acrescento eu!









sábado, julho 18, 2015

Aquele momento em que ... #2

ele vai para a cozinha cheio de motivação e passados 15 minutos me diz: isto dá tanto trabalho que mais vale ir ao restaurante!

Tivesse ele de cozinhar todos os dias...

sexta-feira, julho 17, 2015

Aquele momento em que....

Andas em arrumações lá por casa e descobres álbuns de fotografias dos teus filhos de há "long time ago"... 

O ar inocente e frágil do primeiro dia de aulas, o sorriso largo que desvenda uma baliza enorme em vez de dentes, a festa de Natal e o mini-discurso na interpretação de Cleópatra, o dia em que escolheram marcarar-se de coelho e de princesa, os primeiros mergulhos ainda com a ajuda das braçadeiras, a tarde nos escorregas do Parque das Conchas em que até tu foste criança por umas horas, aquele aniversário em que encomendaste o bolo da Hanna Montana ou do Batatinha e a alegria de fazerem anos porque esse é o dia deles...e também é teu porque te relembra a gravidez, o parto e o que passaste para os ter.

E a tua mente viaja por um passado que já não te pertence, e as saudades apertam tanto, ao ponto de desejares que, por escassos minutos, eles voltassem a ser daquele tamanho. Só por um bocadinho...

O tempo voa. Tão cliché, mas tão verdade! Agora tens saudades da infância, quando forem adultos irás ter saudades do agora.

É aproveitá-los muito, hoje e sempre!


quinta-feira, julho 16, 2015

Viagens da Limonada #6 - Grécia


Têm um país lindo de morrer, uma história e uma cultura milenares, sol, águas quentinhas, paisagens fantásticas... o que é que lhes falta? 

Estive na Grécia em 2009. Deixo-vos aqui umas sugestões de passeio pela Grécia.


ATENAS e a Acrópole:


  ( O Parlamento)




(Praça Syntagma)


 (Funicular de Licabeto)

(A vista sobre Atenas)




SANTORINI:













PAROS:













MYKONOS:
(Little Venice)










 (Petrus - o Pelicano símbolo de Mykonos)






(Moussaka - uma das delícias gregas)




De Atenas às ilhas é possível ir de avião ou de barco (a partir do porto de Piréus).

Para Santorini fomos de avião pela Aegen Airlines. Entre as ilhas fomos de ferry. Os barcos são quase sempre diários, é uma questão de consultar os horários em cada porto.

Relativamente a alojamento, não precisam de ter a preocupação de marcar previamente. Quando chegamos a cada porto, estão dezenas de vendedores. É negociar ali mesmo!

Para visitar as ilhas é importante alugar carro, o que também é fácil e barato

E aqui fica a minha sugestão de férias para este verão.
Boas Viagens!



quarta-feira, julho 15, 2015

Quando a história, o cinema e as nossas viagens se misturam!

The Railway Man:
(spoiler alert)



Filme baseado na história de vida de Eric Lomax, um soldado britânico da II Guerra Mundial que, ao fim de cerca de 20 anos, ainda se vê a braços com os traumas e angústias de guerra.




Lomax foi prisioneiro num campo de trabalhos forçados japonês, torturado e obrigado a trabalhar na construção da linha de caminhos-de-ferro Thai-Burma (entre Bangkok e a antiga Birmânia) que, entre outras funções, transportaria munições para o Império Japonês e os ajudaria na sua causa contra os Aliados.
Lomax descobre que o homem responsável pelos maus-tratos de que foi alvo ainda está vivo, pelo que decide confrontá-lo.





O filme é cativante por diversos motivos. Em primeiro lugar, por se tratar de uma história baseada em factos verídicos. Confesso que tenho um fétiche por histórias de vida, pois acho que se aprende sempre algo profundo.

Em segundo lugar, por ser um filme sobre a II GM (um dos meus temas favoritos na história mundial) e, muito em particular, por relatar os crimes de guerra cometidos pelos japoneses e as atrocidades de que foram alvo os trabalhadores dessa linha-férrea e da famosa Ponte sobre o Rio Kwai (conhecida pelo filme de Dean Lean, com o mesmo nome). Cerca de 16.000 prisioneiros de guerra aliados e 90.000 asiáticos morreram na conclusão desse projecto, daí ser também apelidada de Ferrovia da Morte.

A Ponte sobre o Rio Kwai em Kanchanaburi, Tailândia é hoje um ponto turístico. Visitei-a no ano passado:







Curiosamente, e porque nestas coisas há sempre duas versões da mesma história, o nosso guia fez questão de relembrar o pânico e as mortes dos tailandeses quando os Aliados tomaram conhecimento da obra dos japoneses e bombardearam a zona.




(Spoiler Alert)
Existe hoje um museu de guerra e um cemitério nas redondezas. No filme, é nesse museu que trabalha Nagase, o homem responsável pelo sofrimento de Lomax, e é lá que se reencontram.

Lomax tem desejos de vingança, mas encontra um homem igualmente amargurado com o seu passado, pelo que o perdão se torna inevitável e intrinsecamente necessário para ambos. É impossível não perdoar quem reconhece o sofrimento que infligiu a outros e se envergonha disso. Citando um dos diálogos "A certa altura o ódio tem de acabar".

No final do filme, é-nos dado a conhecer que Lomax e Nagase se tornaram grandes amigos.

Só não se perdoa quem não tem o discernimento de admitir que errou, porque esses permanecem na lama do ódio e da raiva, para com os outros e dentro de si mesmos. Infelizes!

Nada vale mais do que esta vida!



(As fotos relativas ao filme não são obviamente de minha autoria, foram retiradas da net)