A Viagem:
A ideia inicial desta viagem era levar os miúdos aos parques temáticos de Orlando, juntando uns dias de praia em Miami. Mais tarde surgiu a possibilidade de ir a Nova York, e como a diferença de preço não era assim tão grande, decidimos aproveitar.Os Voos:
Visto que os voos de longa distância são, regra geral, a fatia mais cara da viagem, é sempre bom saber esperar por uma boa compra. Para isso há que ter paciência, não comprar por impulso, ter alguma flexibilidade de datas e saber onde procurar.
Para esta viagem, a realizar no final do ano lectivo (Junho), começámos a procurar voos em Janeiro. Queríamos partir assim que a escola terminasse, pois quanto mais próximo de Agosto mais cara ficaria a viagem.
Normalmente faço pesquisa no Momondo ou Skyscanner, e deixo o alerta para receber informação no meu e-mail sempre que os preços sofrerem alterações.
O ideal seria que os voos fossem directos (Lisboa-Miami, e vice-versa), mas os preços já eram elevadíssimos mesmo com escala. A diferença é tanta que muitas vezes marca a barreira entre o poder e o não poder viajar. Eu prefiro viajar, mesmo com escalas, do que não viajar de todo.
Em Janeiro os preços para a viagem em Junho/Julho rondavam os 800€ por pessoa. Decidimos esperar que os preços nos sites baixassem, ou aguardar pelos preços de campanha que as companhias aéreas praticam uma vez por mês, em que as reservas feitas nesse dia (e só nesse dia) são a preços muito acessíveis.
A oportunidade surgiu em Abril através da Air France, num voo para Miami com escala em Paris (Charles de Gaulle). No entanto, em vez de fazermos a compra directamente, apresentámos a campanha da Air France à agência clickviaja.com que nos fez um preço ainda mais barato para os seguintes voos (de 24 de Junho a 6 de Julho):
Lisboa- Miami (com escala em Paris pela Air France)
Miami- Nova York (pela Delta Airlines)
Nova York - Lisboa (com escala em Amesterdão pela KLM)
Alugando carro para nos deslocarmos de Miami a Orlando e vice-versa, conseguiríamos desta forma conhecer as três cidades que pretendiámos, a um preço bastante apetecível. Lá está, é saber esperar...
Vistos:
A obtenção de vistos para os EUA hoje em dia é muito prática. Basta entrar no site do ESTA, preencher o formulário, pagar 14$ por cada viajante e aguardar a aprovação on-line.
Os hotéis:
Normalmente pesquiso e reservo através do Booking.com. As fotos do site e os comentários introduzidos pelos clientes, bem como as suas críticas, ajudam-nos na escolha do melhor hotel para a nossa situação.
Seleccionámos os três hotéis tendo possibilidade de cancelar a reserva sem quaisquer custos adicionais, pois, se entretanto aparecer uma melhor opção, temos sempre a possibilidade de cancelar a reserva já feita. Se não aparecer nada melhor, pelo menos aquela reserva está garantida.
No entanto, a Clickviaja (através da qual reservámos os voos) conseguiu superar os preços do Booking, pelo que comprámos através da agência os três hotéis (quartos duplos para 4 pessoas). A nossa escolha foi a seguinte:
- Best Western International Drive - Orlando 5 noites
- Crest Hotel Suites Miami- Miami 4 noites
- The Belvedere New York City- Nova York 2 noites
(as críticas aos hotéis vou deixar para os posts que irei dedicar a cada cidade)
Alugar carro:
Precisavamos de carro para ir de Miami a Orlando, e vice-versa, pelo que reservei o carro no site rentalcars.com ainda antes de partir.
Seleccionei o tipo de veículo que precisava, e apareceram diversas rent-a-cars com os seus melhores preços para as datas em causa. Depois é só escolher o melhor preço, a melhor oferta, se pretendemos ou não um segundo condutor, que tipo de sguro, se queres GPS, etc, selecionar o local de recolha e entrega do carro, e pagar com o cartão de crédito.
PS:Atenção que o nome do titular do cartão de crédito deverá ser o mesmo que o do condutor, pois a reserva é feita pelo nome do condutor, mas a recolha do carro é feita mediante a confirmação do cartão de crédito. Eu tive alguns problemas para levantar o carro exactamente por o nome do condutor e do titular do cartão de crédito não coincidirem.
A rent a car escolhida foi a Alamo, com recolha e entrega do carro no aeroporto de Miami, e correu tudo bem (excepto a parte de o nome de condutor e titular do cartão não coincidirem, mas isso foi burrice minha).
A Alamo parece uma loja IKEA, pois é tudo muito automatizado e em sistema de self-service. É possível fazer o check-in automático numas máquinas disponíveis no aeroporto. Indicam-nos um piso e a fila onde o carro está e nós é que o vamos buscar, podendo escolher qualquer carro daquela fila. A chave está dentro dos carros, é só escolher e arrancar. Na entrega é só seguir os passos do aeroporto para a rent-a-car e deixá-lo estacionado no local que nos indicam.
Portagens: segundo nos indicaram na Alamo, não deveríamos pagar as portagens a dinheiro. Bastava passar nas portagens electrónicas (p.e. a Sunpass) que o custo seria debitado no cartão de crédito apresentado na rent-a-car. Hoje em dia qualquer veículo alugado funciona assim.
Estradas: De Miami a Orlando existem duas possibilidades: a Interstate 95 ou a Turnpike. Ambas são muito boas, apesar de a Turnpike ter menos tráfego e ser mais rápida.
Chegada a Orlando: As principais vias a ter em atenção em Orlando são a Interstate 4, uma espécie de via rápida que atravessa a cidade, e a International Drive a avenida onde estão localizados os hotéis, lojas, restaurantes, sendo também a via que nos leva a alguns parques.
Orientação: As ruas nos Estados Unidos são organizadas segundo os pontos cardeais, por isso encontramos nos mapas e nas moradas que as ruas têm a indicação de norte, sul, este e oeste. Para além disso, convém perceber que quando nos aparece uma tableta de indicação de rua de frente, ela indica a rua transversal. Se virmos uma placa lateral ela indica a rua em que estamos.
Velocidade: Na dúvida é cumprir os limites de velocidade, pois a polícia está por todo o lado e é praticamente imperceptível.
Entradas para os parques:
Como já sabia os dias que iria estar em Orlando, comprei os bilhetes online antes da partida. É muito mais prático, pois no dia em que chegamos ao parque não perdemos tempo nas filas para comprar os bilhetes.
Para os parques da Disney seleccionei o Epcot Center e o Magic Kingdom. Fiz a compra no site oficial da Disney . Depois é só fazer o print da reserva e trocar por cartões disney no dia da chegada. Os mesmos cartões funcionam para ambos os parques.
Da Universal escolhi o Universal Studios e o Island of adventure. Comprei os bilhetes na net no site oficial da Universal. O bilhetes são enviados imediatamente via e-mail já com o nome dos visitantes e não é preciso trocar por mais nada, são de entrada directa.
Dicas Gerais
Levar dinheiro- Convém sempre levar algum dinheiro em dólares. Não só porque podemos perder os cartões de crédito, como para além disso, o uso dos cartões está sujeito à cobrança de taxas por parte dos bancos. A melhor forma de evitar esses custos é pagar o máximo possível a dinheiro.
As Tips: Os Estados unidos são o país das gorjetas. Em lado algum vi igual. Por tudo o que fazem querem gorjeta. Se não dás, a atitude e o atendimento muda imediatamente. Nesse espírito, os preços que apresentam nunca são aquilo que vais pagar no final, pelo que deves sempre acrescentar os impostos/taxes e a gorjeta minima obrigatória.
Por fim, não te esqueças de imprimir todas as reservas que fizeste!
Depois é só fazer as malas, rezar para que não haja atrasos com os voos de escala e curtir a viagem ao máximo.
PS: E leva uma mochila em condições (prática, mas resistente). A minha mochila, quando chegou a casa, foi directa para o lixo.
(Próximo Post - A estadia em Orlando e os parques)
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Deve ter sido uma verdadeira aventura! Quem sabe um dia também me aventuro! ;) Adorava conhecer os EUA.
ResponderEliminarSe precisares de alguma coisa, apita!
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