sexta-feira, janeiro 12, 2018

Vamos deixar de ter fins-de-semana a dois e isso mexe comigo



Desde que estamos juntos, e sendo a Smartieteen e o Timteen filhos de relacionamentos anteriores, eu e o Limoneiro sempre tivémos fins-de-semana alternados, com e sem filhos. De 15 em 15 dias, ora somos 4, ora somos 2.

No início, quando eram ainda pequeninos, custava muito ter de os partilhar com os respectivos pai e mãe, e passar dias inteiros sem eles. Hoje em dia estamos todos mais do que habituados. Aliás, faz bem a todos.

Se estar com os miúdos e fazer actividades com eles é maravilhoso, estarmos os dois um fim de semana inteiro tem sido extremamente importante para o nosso relacionamento.

É nesses fins-de-semana que não há horas para deitar, acordar ou comer, que fazemos as refeições que nós adoramos e normalmente eles não gostam, que temos tempo para namorar seja a que horas do dia for, que fazemos passeios que provavelmente eles iriam achar uma seca, que viajamos mais, ou que pura e simplesmente fazemos o que nos dá na real gana. É nesses momentos que se alimenta a paixão e se cimenta o amor.

Sabemos que eles estão bem entregues nos fins-de-semana que não estão connosco, mas lembramo-nos deles com frequência. É habitual pensarmos "a Smartieteen ia adorar estar aqui" ou "o Timteen ia gostar de comer isto", e se podermos repetimos a experiência com eles ao nosso lado.

E a nível de férias, a mesma coisa. Temos feito férias com eles, mas também viagens a dois. Guardamos memórias fantásticas deles em Madrid, Londres, Paris, Nova Iorque, Miami, e mais recentemente num cruzeiro pelo Mediterrâneo, e estou certa que foram viagens que eles nunca mais esquecerão.

No entanto, não abdicámos de fazer férias românticas na Grécia, Tailândia ou Maldivas. Sempre nos fez falta esse espaço. (Para saber mais sobre esses passeios sigam a etiqueta VIAGENS).

Agora com a vinda deste bebé, o cenário vai mudar. Vamos deixar de ter os fins-de-semana habituais a dois, e isso mexe comigo! Custa-me ter de abdicar desse espaço e talvez por isso tenha demorado tanto tempo para decidir engravidar. Vou sentir muita falta da liberdade de fazer e ir para, como e quando nos apetecia. E mesmo que haja um dia ou outro que o/a possamos deixar nos avós, nunca mais será a mesma coisa.

É verdade que o ser humano se habitua a tudo, e que se foi difícil abdicar dos nossos filhos sempre que tivémos de os partilhar com os pais e no final acabámos por nos habituar à ideia, é possível que neste caso também aprendamos a gerir a situação. Foi com essa convicção que decidimos ter este filho/a.

Para além disso, não somos só nós que temos de nos adaptar a este bebé. Ele/a também terá de se habituar à ideia de que tem uns pais galdérios e que vão adorar levá-lo a conhecer o mundo, mas que irão sempre precisar dos seus momentos a dois. É tudo uma questão de adaptação.



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1 comentário:

  1. Que no futuro isso não seja um argumento para um novo divórcio! É preciso saber viver em família, é preciso haver famílias Unidas e não só as "novas famílias " que dão tanto jeito por haver semanas "sem miúdos " ...

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