terça-feira, janeiro 20, 2015

Bons livros, depois de começar é muito difícil parar!

Não interessa se és fã de Carl Sagan, da E.L. James, da J.K. Rowling, de Fernando Pessoa, dos autores de agora ou dos grandes clássicos.

Um bom livro é aquele que não conseguimos parar de ler e devoramos em dias ou horas, que nos traz algo de novo, no qual ficamos a remoer porque nos "obriga" à auto-análise e nos faz mudar de atitude perante a vida, que nos dá uma estalada sem aviso prévio.

O sacana do "Crime and Punishment" ainda hoje mexe comigo, e tenho em mim que não haverá com certeza maior castigo do que a nossa própria consciência. Nem sempre as nossas escolhas seguem o caminho que a nossa consciência dita, e quando isso acontece penaliza-te pelo tempo que entenderes necessário, mas se te faz feliz segue em frente. Ninguém pode ficar refém dos seus erros eternamente.

O filha-da-mãe do "Wuthering Heigths" mostrou-me que o amor tem contornos altamente intensos e arrebatadores, mas igualmente dramáticos.

O monstrengo do "Frankenstein" ensinou-me que dar vida a alguém implica uma enorme responsabilidade, que não há nada tão poderoso e assustador. É uma dependência eterna e inquebrável.

A Limonada-adolescente acabou de ler "Queimada Viva" de Souad, e desde então não me fala noutra coisa. Sente-se indignada pelas injustiças que se cometem às raparigas/mulheres por esse mundo fora. De tão revoltada que está, sentiu inclusivamente necessidade de escrever sobre o assunto. Quem sabe se não teremos uma blogger em gestação? Isto também é um bom livro!

E tu, o que andas a ler?

John Green em "Cidades de Papel"



4 comentários:

  1. Um senhor da nossa sociedade disse uma vez que lia, de cada livro, as primeiras 40 páginas e, então, decidia se valia a pena continuar a ler ou não, já que tinha tantos livros para ler. A senhora que o entrevistava (Maria João Seixas) respondeu: Mas, 'Sôtor', às vezes, os livros primeiro fustigam-nos, para depois nos deslumbrarem...

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    1. Às vezes andamos ali a mastigar e depois... quando isso acontece é do catano!

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  2. Não podia estar mais de acordo. E como dizia P. António Vieira "O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive"...

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